Após mais duras críticas da oposição, em relação ao fundo de previdência própria do município, ‘Santa Cruz Prev’, a diretora presidente do órgão, Elaine Silva, falou sobre o possível não repasse da prefeitura.
Ela participou de reunião com servidores e vereadores, na última sexta-feira, e falou sobre a situação de parcelamento da dívida, até o momento de cerca de R$ 1,7 mi. do poder público, à instituição.
“É competência nossa realizar as cobranças. Esses atrasos, é bom que deixe claro, aconteceu de alguns meses atrás, não é algo recorrente. Com esses atrasos fizemos cobranças e resultou no seguinte, o que havia de atraso, a maior parte foi quitada e vem para os cofres do ‘Santa Cruz Prev’, e a parte patronal, que é outra parte, que vem da prefeitura e secretária municipal de saúde, o prefeito vai elaborar um projeto de parcelamento do valor”, falou em entrevista ao Blog do Jairo.
Segundo Elaine, o método de parcelamento é recomendável e aceito pelo ministério, quando o município não tem condições de repassar o valor de forma integral.
Ainda de acordo com ela, o modelo de previdência própria é uma tendência em todas as cidades.
“Embora não seja obrigatório é uma tendência. O regime geral de previdência está sofrendo mais a cada dia. A tendência é que isso aconteça, por que facilita e ficamos mais próximos dos servidores. Qualquer um que tenha dúvidas do seu funcionamento, precise de alguma licença, trata aqui mesmo em Santa Cruz”, falou.
De acordo com o vereador Ernesto Maia (PT), que participou do encontro na sexta, Santa Cruz não estava preparada para esta responsabilidade.
“Infelizmente o que se mostra é que a prefeitura não estava prepara para ter um fundo próprio de previdência. É uma falta de controle”, disse o petista.