Fotos: Thonny Hill e arquivo.
Na tarde desta terça-feira (16) foi realizada a penúltima reunião ordinária do primeiro semestre legislativo de 2015 na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe.
Dominando a pauta de discursos, estavam os dois pedidos de CPIs feitos por vereadores oposicionistas, relacionados a supostas irregularidades na distribuição de pontos no Calçadão e também na licitação para o fornecimento de coffee-breaks para eventos promovidos pela prefeitura.
Os pedidos não foram levados a votação porque, segundo o presidente da Casa, vereador Afrânio Marques (PDT), os mesmos não chegaram no prazo estipulado pelo regimento para serem levados a pauta de discussão e votação, ficando para o próximo semestre legislativo.
Na tribuna, também houve espaço para pontos positivos nas discussões, com destaque para o anúncio da liberação de emendas vindas do ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT) para instalação de um programa de qualificação profissional para micro e pequenos empresários.
O programa deve oferecer cursos, consultorias e outros serviços, cujas verbas liberadas superam R$ 200 mil, em um total de R$ 678 mil, mas ainda não há uma data para início.
Outros destaques foram a presença do vice-prefeito Dimas Dantas (PP) na sessão, sendo criticado por boa parte dos vereadores de situação e também os ânimos alterados entre Dida de Nan (PSDB) e Carlinhos da Cohab (PSL).
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Dimas Dantas foi alvo de críticas em vários discursos.
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Momento em que se iniciou o bate-boca entre Dida de Nan e Carlinhos da Cohab.
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Não discursaram os vereadores Narah Leandro (PSB), alegando ausência para fazer exames médicos e Helinho Aragão (PTB), que pediu dispensa do uso da tribuna.
Confira o que falou cada um dos vereadores:
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No seu discurso, o vereador petista destacou os pedidos de CPI pelos vereadores de Oposição, somados ao vereador Vânio Vieira (PSDB) para investigar denúncias sobre o Calçadão e o fornecimento de coffee-breaks.
Tanto ele, como os vereadores Carlinhos da Cohab (PSL) e Ernesto Maia (PSL), além do vice-prefeito Dimas Dantas (PP) estiveram na rádio Polo FM para falar dos pedidos.
“Tem que se passar tudo a limpo. O vice-prefeito também está interessado nisso e quem ganha é a população de Santa Cruz do Capibaribe.”, disse.
Em seguida, o vereador destacou a falta, segundo ele, de medicamentos para diabetes e curativos em algumas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Luciano Bezerra aproveitou para relembrar o discurso feito pelo vereador Fernando Aragão (PROS) na semana anterior, sobre a demora no atendimento a pacientes no Hospital Municipal.
“No mesmo momento em que se criticava que o hospital municipal deveria ficar a cadeado, foram registrados mais de 70 mil atendimentos em apenas cinco meses.”, disse.
Luciano também aproveitou para criticar o Governo Federal, citando que houve redução de repasses para a atual gestão, mesmo com aumentos como gasolina, energia e também com o salário mínimo em resposta a críticas recebidas quanto a forma que o governo municipal investe tais recursos.
“Mesmo com essa diferença de repasses, a prefeitura vem melhorando seu atendimento com a saúde. Isso é inegável, mas nunca viemos aqui dizer, na tribuna, que o atendimento está a 100%, mas melhorou.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Vânio Vieira (PSDB) falou sobre as denúncias recebidas em torno da distribuição de pontos no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.
Vânio destacou os indícios, segundo ele, presentes para realização de uma CPI , frisando que pessoas teriam sido contempladas, de maneira indevida, os pontos comerciais, assim como os colocavam para venda e também para aluguel.
“Vemos que o governo, muitas vezes, se vai as rádios para prestar esclarecimentos e faz algumas colocações ridículas. Recebi do vice-prefeito Dimas Dantas (PP) que muitas pessoas foram favorecidas indevidamente ali. Não estou dizendo que o governo cometeu irregularidades, mas há indícios. Para se passar tudo a limpo e mostrar a transparência que foi dita em palanque, é necessário que se façam essas investigações.”, disse.
Vânio aproveitou para cobrar o presidente Afrânio Marques (PDT) e que ele teria que mostrar que seus discursos de ética feitos em outras legislaturas para que ele, como presidente, não engavete os pedidos de CPIs.
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No seu discurso, o vereador Francisco Ricardo (PSDB) mostrou seu posicionamento contrario a instauração da CPI do Calçadão.
Francisco citou que o Calçadão é a principal obra já feita em Santa Cruz do Capibaribe e que, segundo ele, a concessão de pontos comerciais aconteceram de maneira correta, incluindo os pontos excedentes.
“O que tem se o prefeito fez a concessão daqueles pontos a mais, que também foram destinados a comerciantes. Qual o crime que tem aí? Não há nenhum tipo de crime.”, disse.
Em seguida, o vereador aproveitou para rebater críticas da Oposição feitas a saúde, destacando a construção de duas policlínicas, a reforma do hospital municipal e outras ações.
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No seu discurso, o vereador Fernando Aragão (PROS) falou sobre o tema da saúde aproveitou para cobrar, do poder municipal, para que o contrato com a cooperativa de médicos que prestam serviços ao município seja repassado a Câmara.
O vereador destacou que informações como quantidade de médicos e valores que são pagos para que possam ser verificados, segundo ele, se os serviços que são oferecidos sejam prestados da forma correta.
O vereador para dizer que, caso haja problemas com o contrato, o município pode estar gastando, com aproximadamente 100 médicos cooperados, 15% a mais com salários.
Por fim, o vereador falou sobre sua frase dita na semana anterior, na qual citou que preferia ver o Hospital Municipal fechado a ver pacientes que, segundo ele, enfrentam a falta ou a demora no atendimento médico.
“Eu disse uma frase e dessa frase fizeram um carnaval. Se aproveitam e querem se aproveitar de um discurso onde mostrei que, infelizmente, a prefeitura gasta uma fortuna com esse contrato de médicos”, frisou.
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No seu discurso, o vereador destacou o pedido de CPI do Calçadão, feito por vereadores de Oposição.
Dida de Nan (PSDB) fez sua defesa ao governo mostrando ser contra a CPI do Calçadão e fez um desafio a Ernesto Maia para que mostre, segundo ele, as irregularidades cometidas na comercialização de boxes quando o mesmo fazia parte do corpo de diretores do Moda Center Santa Cruz.
“Porque que essa bancada de Oposição não fala como foi comercializado o segundo módulo (setores amarelo e branco) de boxes no Moda Center? Ernesto, sei que o senhor não tem coragem pois, se tivesse, a população iria saber qual é o verdadeiro erro em Santa Cruz.”, disse.
Em seguida, o vereador aproveitou para criticar o vice-prefeito Dimas Dantas (PP) citando que ele teria se aliado com pessoas que, segundo ele, querem destruir Santa Cruz do Capibaribe.
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No seu discurso, o vereador Klemerson Pipoca (PMN) fez um discurso de defesa ao governo.
O vereador aproveitou para responder as críticas feitas pelo oposicionista Fernando Aragão (PROS) quanto ao que já foi feito até o momento, pelo atual governo, no Hospital Municipal e na saúde.
“Não crer que a saúde esta avançando é tapar o sol com a peneira. Construímos duas policlínicas e realizamos outras ações na saúde. (…) Tentam tirar o brilho de todas as obras que fazemos, querem desconstruir e fazer que a população ache que essa cidade está um desastre. Querem igualar o prefeito com outros que não souberam administrar Santa Cruz.”, disse.
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No seu discurso o vereador Ronaldo Pacas (PSDB) relembrou uma entrevista do vice-prefeito Dimas Dantas (PP) a Revista Capibaribe.
Na ocasião, a Câmara enfrentava o engavetamento de das CPIs pedidas pela Oposição (KMC Locadora e Eventos Públicos) e, na época, o político havia dito que apenas o vereador Vânio Vieira seria o único parlamentar de situação sério por ter sido favorável as investigações.
“Eu discordo quando ele diz que por vezes os discursos aqui não são sérios. Existem pessoas aqui que se paga um salário muito alto. É preciso ter coerência.”, pontuou.
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No seu discurso, o vereador situacionista respondeu sobre alguns posicionamentos tomados por vereadores de Oposição que, por diversas vezes em emissoras de rádio e na tribuna, afirmaram que se deveriam esquecer erros cometidos no passado e avaliar os que, segundo eles, foram cometidos na atual administração municipal.
“Hoje, vemos vereadores de oposição que calaram antes e hoje nos criticam. Antes éramos oposição, criticávamos coisas e continuamos. Duvido que antes eles faziam isso. Essa preocupação não existia ou só ficava nos bastidores? Porque não traziam para a tribuna?”, disse.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Zé Minhoca (PSDB) fez críticas o Oposição e ao vice-prefeito Dimas Dantas (PP).
Sobre a Oposição, o vereador criticou os pedidos de CPI que foram protocolados e que isso só seria uma forma, segundo ele, de se obter benefícios eleitorais e aproveitou para fazer um convite ao situacionista Zé Elias.
“Os senhores só falam de CPI, CPI… Porque não vão ajudar o povo?! Essa bancada, com o senhor seu Zé Elias, vai ficar mais forte.”, disse.
Já sobre Dimas Dantas, que acompanhava os discursos no plenário, o vereador de situação não poupou críticas ao vice, relembrando seu passado político como aliados e criticando a atual situação política de Dimas.
“Dimas, o senhor sujou o seu passado, a sua história política, ao voltar a se aliar com esse grupo.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Zé Elias (PTB) destacou solicitações que foram atendidas, pelo atual governo, para a Vila de Poço Fundo.
O vereador citou também que é sempre procurado por pessoas em Santa Cruz do Capibaribe e que sempre tem levado as demandas ao prefeito Edson Vieira (PSDB) e suas secretarias.
“Eu estive no Distrito de Poço Fundo, na festa do último final de semana, estive na minha residência lá do distrito e encontrei o povo, que vem me parabenizar pelo trabalho e também pedir para que eu fale por eles, a fim de que melhore a vida de todos e isso eu tenho feito e estou sendo atendido.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Ernesto Maia (PSL) falou sobre os pedidos de CPIs do Calçadão e dos Coffee-Breaks.
O vereador cobrou para que o presidente da Casa, Afrânio Marques (PDT) não cometa, segundo ele, os mesmos erros tidos por Junior Gomes (PSB) que engavetou os pedidos de CPIs dos Eventos e da KMC.
Em seguida, o vereador fez a sua defesa ao vice-prefeito Dimas Dantas (PP) quanto as críticas recebidas, citando que ele não está se aliando a oposição ao pedir a CPI do Calçadão.
“O que o vice-prefeito quer é apenas os esclarecimentos.”, disse.
Por fim, o vereador Ernesto fez uma cobrança ao vereador Zé Elias (PTB), para que possa contar com ele nas assinaturas para os pedidos de CPIs na Câmara de Vereadores já que informações de bastidores dariam conta que ele não assinaria os pedidos de CPIs.
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No seu discurso, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) falou sobre o pedido de CPI para investigar a licitação do fornecimento de Coffee-Breaks.
Carlinhos da Cohab (PSL) aproveitou para responder as críticas feitas por vereadores de situação e aproveitou para atacar e Dida de Nan (PSDB).
O oposicionista citou que, quando na época o Calçadão seria construído com dinheiro pago pelos próprios feirantes, através de parcelas, Dida teria se posicionado a favor para que o pagamento fosse feito.
“Diziam que eu era contra o Calçadão, mas muito pelo contrario. Eu fui o primeiro a bater e dizer que o povo não podia pagar, tinha que ir atrás de vereador e deputado, mas sabe o que foi que Dida de Nan disse?! Disse que era para o povo pagar e quem não pudesse pagar, fosse trabalhar de caseiro, que caseiro ganhava bem e ainda dava queijo, leite e ovo.”, disse.
Nesse momento, Dida de Nan se levantou irritado, cobrando para que Carlinhos o respeitasse e que ele queria distorcer o significado de suas falas.
O clima esquentou, os dois chegaram a discutir e Dida se retirou do plenário.
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No seu discurso, o vereador Galego de Mourinha (PTB) fez diversas críticas ao governo, especialmente no campo da saúde.
O vereador citou que recebeu uma denúncia de uma senhora sobre o ônibus que leva os pacientes para busca de tratamentos em Recife, destacando que, segundo ele, quebrou por três vezes no meio do caminho, além outros de problemas de manutenção.
“O motorista disse que, se é para ir devagar, que se vá de jumento. Vejam que atendimento é esse que estão dando as pessoas que precisam ir a Recife e essa bancada vem dizer que estão gastando tantos e tantos com saúde.”, disse.
Já sobre os pedidos de CPIs, o vereador fez o ataque a Luciano Bezerra.
“Luciano antes nos dizia que era para tomarmos água porque estávamos nervosos, mas agora Quem deve tomar água são eles, que estão preocupados porque existem dois pedidos de CPI”, disse.
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Último a discursar, o discurso do presidente da Câmara foi pautado em dois pontos principais. O primeiro deles tratou da chegada de recursos de emendas, oriundas do ex-deputado Paulo Rubem (PDT) para qualificação para micro e pequenos empresários em Santa Cruz do Capibaribe.
A emenda, de R$ 678 mil, sendo que foram liberados a primeira parcela de R$ 270 mil, será usada para fomentar ações como cursos, palestras e consultorias. Afrânio aproveitou para fazer críticas a Oposição.
“Isso sim é política pública, é modificar a vida das pessoas. Muitos chegam a fazer teatralização para fazer política de cunho pessoal e fica jogando com o fanatismo. O que de fato essas pessoas estão fazendo de concreto?! Nós estamos.”, disse.
O segundo tema foi a crise no abastecimento de água em Santa Cruz. Afrânio citou sua participação no Fórum Nordeste e que lá estava o Ministro da Integração Nacional e o Presidente da Compesa.
O presidente falou com ambos sobre o caos no abastecimento e cada um deles jogou a responsabilidade de um para outro.
“O ministro me disse que esse problema teria que ser resolvido com Roberto Tavares, que é o presidente da Compesa. Depois, fui para cima de Roberto Tavares para saber a explicação dele e ele me disse “Vocês serão, quando Jucazinho chegar a 3%, abastecidos por carros pipa”. Como é que ficam os 100 mil habitantes desta cidade e os 50 mil que vem aqui todas as semanas? Como fica a nossa economia? Vamos discutir política e deixem de fazer teatro para o povo.”, pontuou.
O OBJETIVO DE DIMAS É DE APENAS FAZER POLITICAGEM, POIS BEM PARA QUE ELE SAIBA QUE O POVO DE SANTA CRUZ NÃO TEM MEMORIA CURTA ELE NUNCA FOI FAVOR QUE O PREFEITO CONSTRUÍSSEM UM LOCAL PARA QUE POVO DO BARRACA PUDESSE NEGOCIAR MUITO PELO CONTRÁRIO O QUE O MESMO DIZIA ERA QUE OS BARRAQUEIROS ALEM DE EVADIREM A ÁREA PUBLICA, E AINDA ESTÃO QUERENDO EXIGIR UM LOCAL PARA COMERCIALIZAR ? É ESSE MESMO DIMAS QUE HOJE SE DIZ DEFENSOR DO QUE ESTÃO NO CALÇADÃO O QUER FAZER A POLITICA DO QUANTO PIOR MELHOR. REFLITA. ESTO É MUITO SÉRIO.
tem que ter CPI para descobrir os roubos da mafia vieira porque tem um tio do prefeito que ganhou 04 lojas e 02 lanchonetes no calçadão,isso é IMORAL E ILEGAL.