Por Ney Lima
A perpétua indefinição do Grupo Taboquinha precisa urgentemente de um fator de consenso, que embora evidente, mas todos sabem que dificilmente vai existir.
Enquanto o tempo vai passando, nas redes sociais, militantes “pró-Zé” e militantes “pró-Ernesto” se atacam constantemente e as acusações de traição e conspiração não deixam de acontecer.
Mas o recado que saiu das urnas de 2014 parece não ser compreendido por boa parte dos adeptos taboquinhas. A questão é bastante óbvia: A barca furada da campanha Ernesto x Bivar frente aos votos obtidos por Toinho x Teobaldo, defendidos por José Augusto, deixaram muito claro quem verdadeiramente tem votos dentro do grupo.
A pré-candidatura de Fernando Aragão é sem dúvida legítima e justa, mas a conjuntura política construída por sua base desde 2014 faliu.
A saída para que o grupo político possa ao menos chegar com relevância ao pleito de 2016 precisa necessariamente da união das duas alas, cabendo flexibilidade e bom senso de ambos os lados.
Entretanto, a voz que saiu das urnas não pode deixar de ser ouvida. Sua fórmula demonstra que a ala “pró-Zé” tem as credenciais populares para indicar o candidato a prefeito, cabendo a “ala pró-Ernesto” a indicação do vice.
Esse é o jogo que deveria ser jogado.