16
junho
Pré-candidatos a prefeito são alvo de sabatina em Santa Cruz do Capibaribe
Na manhã desta quinta-feira (16) foi realizada uma sabatina com pré-candidatos a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.
O evento, que aconteceu no Teatro Municipal, foi organizado pelo Instituto Olavo Bilac e conseguiu levar, para a mesma mesa, três pré-candidatos: Fernando Aragão (PTB), Rodolfo Aragão (PSOL) e Clodoaldo Barros (PMN).
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Segundo organizadores, o prefeito Edson Vieira (PSDB) também teria sido convidado, com antecedência de 15 dias, para comparecer a sabatina.
O convite, segundo eles, teria sido feito ao chefe da Gerência de Comunicação da prefeitura (que também é professor na referida instituição de ensino) e este, por sua vez, teria se comprometido a avisar o prefeito sobre o evento.
Ainda segundo eles, nenhuma justificativa para o não comparecimento do prefeito foi dada e a ausência foi bastante criticada pelos professores que estavam a frente das duas escolas.
Estudantes do Olavo Bilac e da Escola de Referência Luiz Alves fizeram perguntas aos pré-candidatos sobre temas como educação, segurança, esportes, lazer e infraestrutura.
Eles também tocaram em temas polêmicos como o financiamento privado de campanha, o aumento da criminalidade em Santa Cruz do Capibaribe, a redução da maioridade penal, a polarização em dois grupos políticos e a precariedade no transporte escolar oferecido a alunos da rede pública de ensino.
Durante duas horas, a sabatina foi dividida em dois momentos. No primeiro deles, os estudantes faziam perguntas que eram respondidas por cada um dos pré-candidatos. Já no segundo, as perguntas eram específicas a cada um.
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Separamos o principal ponto que foi respondido pelos três pré-candidatos, já que outros pontos foram respondidos em perguntas específicas a cada participante.
Combate a insegurança e o aumento da criminalidade
“Se o prefeito está vendo que o estado não fornece a segurança, ele precisa dar, pelo menos, estrutura para que o que se tem aqui possa se trabalhar melhor. A prefeitura tem que ajudar a polícia militar, mas ela não só passa pela ótica policial, mas pela educação também” – Rodolfo Aragão.
“Temos que prevenir fazendo atos. Um exemplo: se vai em um batalhão de polícia e se vê carros quebrados, faltando pneus ou a caixa de marcha que quebrou e não pode ir as ruas. Se deve fazer convênios com oficinas para que eles sejam consertados. A falta de segurança é a falta de policiamento nas ruas e a confiança do povo em denunciar, por falta dessa estrutura mínima” – disse Fernando Aragão.
“O primeiro passo para começar a diminuir a violência e outras mazelas se chama a união da população. Seus pais irem as reuniões da Câmara para cobrar deles audiências públicas para tratar sobre esses assuntos, para se comprometerem junto, ao prefeito e, se necessário for, levar a população ao Recife para que o governador se comprometa com a nossa realidade quanto a segurança” – disse Clodoaldo Barros.