03
junho

Estúdio I

“Quando se fala em viabilidade, tem que saber se ele é viável pra a cidade, a região e o estado” afirma Dimas Dantas

 

Fotos: Thonny Hill.

O programa Estúdio I veiculado pela Rádio Polo FM recebeu nesta terça-feira (03), o vice-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Dimas Dantas (PP), além do vereador Vânio Vieira (PP).

 

Confira os principais pontos da entrevista do vice-prefeito, no segundo dia do programa Estúdio I:

 

Afirmações e viabilidade da campanha citadas pelo deputado Diogo Moraes 

 

Durante a entrevista o vice-prefeito foi questionado sobre as afirmações do deputado Diogo Moraes (PSB), onde o mesmo frisou que a única candidatura viável para as eleições de outubro seria a do socialista.

 

“Quando essas pessoas falam: “Eu tenho apoio” eles esquecem algo fundamental, viabilidade de candidatura não é só a questão de, eu tenho apoio. Muitas vezes, o cidadão vota em um candidato que venceu e em seguida termina perdendo o voto. Na história, eu não conheço nenhum eleitor que ganhou votando em deputado estadual. Quando se fala em viabilidade, tem que saber se ele é ele viável pra cidade, região e para o estado. Por que ser viável só com voto, a Câmara tá lotada, pois a população sabe que tipo de políticos tem na Assembleia e no Congresso Nacional”, pontuou.

 

Resposta do desafio na divulgação dos apoios

 

Outro ponto citado foi sobre o desafio feito pelo deputado Diogo Moraes (PSB), onde o mesmo destacou que os outros nomes que foram colocados na disputa (entre eles Dimas Dantas) divulgassem os apoios na região.

 

“Eu acabei de lançar a minha candidatura e eu tenho dois municípios e não estou com lideranças isoladas e nem comprando votos por aí. Eu fui convidado pelas pessoas por conhecerem minhas qualidades e eu tenho um deputado federal (Eduardo da Fonte (PP)) que me prometeu uma quantidade de votos e vou porque eu tenho todas as condições de mudar a história dos representantes de Santa Cruz do Capibaribe na Assembleia”, frisou.

 

O “Pula, pula” do vice-prefeito de acordo com o deputado José Augusto Maia

 

Em resposta as afirmações do deputado federal José Augusto Maia (PROS), que afirmou que Dimas Dantas fica “pulando” pelas duas principais alas políticas e destacou que para aceitar o vice-prefeito de volta ao grupo Taboquinha, Maia teria que se reunir com os componentes do partido.

 

“Quando eu estava com Zé Augusto, as atitudes que fiz, foi ter votado nas contas que o Tribunal identificou que teve desvio de recurso e ele diz que eu não mereço confiança só porque eu votei nas contas que ele foi condenado no Tribunal de Contas, quem foi condenado foi eu ou ele? Quando ele diz que eu não merecia confiança isso foi uma resposta política, como é que você diz que uma pessoa não merece confiança e você ainda abre a possibilidade de dizer que ainda vai conversar com o grupo para aceitar esta pessoa”, sinalizou.

 

Comparações por grupos a respeito das investigações de CPI

 

Outro ponto importante foi sobre as comparações entre situação e oposição, além das manobras feitas por alguns vereadores da atual situação em relação a abertura de uma CPI para investigar o prefeito Edson Vieira (PSB).

 

“Quando foi que eu pulei? Estou sendo obrigado a sair do grupo, por que é o que o prefeito tem deixado claro e qual o problema se submeter a uma investigação? Por que razão você temer a uma investigação, se eu não estou fazendo nada de errado? Aí quer dizer que o outro não pode fazer coisa errada, que eu na oposição chamo todo mundo de ladrão e quando eu faço algo errado, sendo situação não quero saber dessa historia de ladrão?”, questionou.

 

Discursos e alfinetadas aos últimos representantes do polo das confecções

 

Ao ser indagado por um dos ouvintes, o vice-prefeito respondeu sobre o discurso que utilizará no palanque para as eleições de outubro e fez um resumo dos últimos representantes do município na ALEPE.

 

“Até hoje a cidade não teve nenhum devido respeito por parte do governo estadual, eu não vou chegar na assembleia prisioneiro de ninguém, para que eu possa ter a liberdade de me expressa livremente. Se eu fosse hoje um deputado, vou dar um exemplo da PE-160, e se o governo não pudesse me atender, eu já teria pago uma matéria no Jornal do Commercio ou mesmo no Diário de Pernambuco para mostrar o descaso. Eu quero ver se o governador aguentava a pressão. O político não faz isso, com medo de perder a outra eleição e fazem com que o governo não enxergue a gente”, finalizou.

 

Vânio reafirma votação crendo na transparência da gestão Vieira

 

Outro que participou do programa foi o vereador Vânio Vieira (PP) e reafirmou que votou a favor da CPI por acreditar na transparência do governo Vieira.

 

“Eu votei a favor da CPI por acreditar na transparência do governo e na inocência do prefeito e queria saber os motivos das nossas expulsões do partido. Teve uma reunião e a orientação política de defender o governo em relação a CPI e não posso fazer parte disso e eu acho que todos nós fomos eleitos para defender a população e não interesses políticos”, pontuou.