Em entrevista concedida no programa Rádio Debate, o vereador Ernesto Maia (PSL) falou sobre o indeferimento da Justiça contra a liminar pleiteada pelo grupo de Oposição, para que os trabalhos da CPI da KMC sejam iniciados.
A bancada já conseguiu a quantidade mínima de assinaturas necessárias para que tanto as CPIs do “escândalo dos teclados” e da “farra das locações” tenham início.
De acordo com Ernesto, a decisão do juiz Dr. Tito em negar a liminar se baseou pela falta da data sobre quando a CPI da KMC deveria começar.
“Eu entendo que foi uma decisão equivocada de Dr. Tito, já que ele negou a liminar dizendo que, no pedido, deveríamos dizer quando é que a CPI deveria começar. Está lá no nosso regimento interno e (…) ele já deveria ter pedido essa informação que no próprio regimento diz: que a partir da quantidade de assinaturas (…), a CPI deve começar imediatamente. Eu achei até descabida você não ter dado a liminar por este motivo”, citou.
Ernesto completou afirmando que o mérito da questão continua valendo, já que o caso ainda não foi julgado. Quanto a entrar com um novo pedido de liminar, o vereador afirmou que sua bancada está analisando o caso.
Indagado se o pedido a justiça poderia dificultar ainda mais a decisão de Junior Gomes de implantar a CPI da KMC, sobre ótica de se ter que esperar uma decisão judicial (que pode levar um ano ou mais), Ernesto afirmou:
“Pode ter acontecido isso, mas quando o vereador Carlinhos (da Cohab-PSL) entrou na Justiça, já se passava um bom tempo, se eu não me engano mais de seis meses entre o pedido e Junior (Gomes) não tomava uma providência. O único responsável por não acontecer essa CPI é o vereador Junior Gomes”, destacou.