10
maio

Edson Vieira rebate Diogo Moraes, fala sobre KMC e não descarta apoio a Paulo Câmara  


Fotos: Thonny Hill.

“Uma interrogação”. É desta forma que o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Viera (PSDB), responde quando indagado da possibilidade de apoiar o governador Paulo Câmara (PSB), em outubro. Ele foi sabatinado na manhã dessa quinta-feira (10), no Programa Rádio Debate, da Rádio Polo.

O prefeito reafirmou que estará em campo político contrário ao do ex-deputado, José Augusto Maia, que apoia Armando Monteiro Neto, para governo.

“Zé Augusto é meu adversário político. Não temos diálogo, conversa… Armando, sendo apoiado por Zé, ele estará num canto, eu em outro. Não há possibilidade de estarmos juntos”, falou e revelou que tem recebido sondagens para conversar com Paulo Câmara. “Já recebi convites pra conversar com o governador, agora pouco […] Vamos esperar como vai ficar esse quadro”.

O tucano aproveitou a oportunidade para responder ao deputado estadual, Diogo Moraes (PSB). Para ele, o rompimento político com o socialista, foi “consequência de vários fatores”, que envolvem falta de atenção por parte do parlamentar e distanciamento com a administração pública municipal.

Edson lembrou que o parlamentar não fez qualquer pronunciamento quando Dimas Dantas (PP) tomou posse no Lafepe, nem quando aliados da gestão foram exonerados de cargos estaduais. Além disso, disse que, há vários anos, Diogo não participa nem da solenidade de emancipação política da cidade. “Não vi a solidariedade em relação ao governo”. Edson frisou que não tem qualquer alinhamento político com o deputado, acrescentando que o socialista representa ‘uma ala dissidente dos taboquinhas’.

Durante sua participação, o prefeito falou ainda sobre andamento do processo envolvendo a empresa KMC Locadora, cobertura do calçadão Miguel Arraes de Alencar, Central de Feiras, entre outras coisas.

KMC

Questionado sobre o andamento do processo, que acabou por bloquear seus bens e envolve a empresa KMC Locadora, Edson disse ‘estranhar’ o deputado Diogo Moraes não ter conhecimento sobre seus assessores, que seriam também donos da empresa citada.

“É estranho ter funcionários no gabinete e não saber com quem trabalha, sua vida e o que lhe arrodeia”, falou acrescentando que está sendo penalizado, mas tem plena convicção de que não é culpado. “A justiça dirá”.

O gestor afirmou que não havia citado sua ‘estranheza’ antes, pela lealdade que tinha com o parlamentar, e falou que conheceu um dos proprietários da empresa em Santa Cruz, a partir do pai do deputado Diogo Moraes, o ex-deputado, Oséas Moraes.

O tucano reafirmou, no entanto,  que mesmo com o processo a empresa prestou todos os serviços ao município.

Concurso

Edson Vieira, que também é presidente do CONIAPE, consórcio responsável por contratar a empresa ADM & TEC, organizadora do certame, comemorou e desabafou após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizar o prosseguimento do Concurso em Santa Cruz e mais quatro cidades. Para ele, houve uso político, após a suspensão em 9 de março.

“Usaram muita mentira. Em nenhuma outra cidade houve, questionamentos”, disse, criticando vereadores de oposição e o deputado estadual Diogo Moraes.

Alessandra Vieira

O prefeito foi questionado sobre o lançamento da pré-candidatura de Alessandra Vieira (PSDB) para deputada estadual. De acordo com ele, ‘ser sua esposa, foi o último motivo’, para escolha. Ele disse que a primeira dama tem ‘capacidade, trabalho e é conhecida na região’, citando as cidades de Vertentes, Frei Miguelinho, Jataúba, Brejo, Taquaritinga, Santa Maria do Cambucá, além de Santa Cruz, como locais de supostos bons apoios.

Obras 

O gestor disse que construção do Ambulatório Médico Especializado (AME) Mulher, não foi feito por que recursos do estado, advindo do FEM,  ainda não foram liberados.

Já sobre a cobertura da Central de Feiras, ele garantiu que Diogo havia se comprometido em fazer o projeto, ‘enganando a população’. Durante entrevista, esta semana à Rádio Polo, Diogo disse que faltou competência ao prefeito para realizar um projeto, que viabilizaria a verba estadual.

Confira a entrevista completa, no link a seguir.

 

 

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