17
abril

Denúncia


Dimas Dantas afirma que há provas de que Edson Vieira fez distribuição de pontos no Calçadão visando fins eleitorais

Fotos: Elivaldo Araújo (arquivo).

Nesta sexta-feira (17) a última edição do programa Estúdio 1 recebeu o vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas (PP).

 

O político, que adotou uma postura de oposição ao governo de Edson Vieira (PSDB), falou sobre vários assuntos, entre eles motivos pelos quais mantém a sua atual posição política, o não ingresso no grupo taboquinha, fatos polêmicos da rotina administrativa, envolvendo também a polêmica distribuição de pontos no Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

Confira alguns dos principais momentos da entrevista

 

A quebra de braço com a prefeitura

 

Durante a entrevista, Dimas evidenciou seu rompimento com o governo município, citando até que a busca de informações e esclarecimentos sobre questões polêmicas não estão sendo feitos. Como exemplo, o vice-prefeito afirmou que solicitou documentos e informações a prefeitura sobre o loteamento Bairro da Moda, que fica ao lado do Moda Center.

 

Em uma entrevista, o vice-prefeito chegou a questionar as normas de segurança do loteamento, afirmando que a forma como ele estaria sendo estruturado poderia contribuir em enchentes no parque em períodos chuvosos.

 

“Cobramos esclarecimentos da Prefeitura, mas ela se fez de surda e muda oficial. Nós cobramos, estamos entrando com um mandato de segurança contra a prefeitura para que ela forneça as informações que nós queremos.”, disse.

 

A parcela de culpa por erros da atual gestão

 

Devido a sua postura de críticas em relação ao atual governo, Dimas foi questionado se esses erros que acontecem na atual gestão também não seriam de sua responsabilidade.

 

O político citou que seria corresponsável pela eleição do prefeito, inclusive com os supostos erros cometidos pela atual gestão.

 

“O que nós prometíamos era uma nova maneira de se fazer política, ou seja: acabar com os vícios que insistiam em se manter nas administrações que se sucediam em Santa Cruz, seja boca-preta ou taboquinha.”.

 

Dimas fez referências aos governos de Ernando Silvestre (DEM), José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS) e que, segundo o mesmo, os erros nocivos cometidos nesses governos estariam se repetindo na atual gestão usando, como exemplo, a suposta aprovação de loteamentos sem que atendessem todas as normas de estrutura.

 

O desafeto com Jessyca Cavalcanti

 

O vice-prefeito evidenciou seu desafeto com a atual secretária de Articulação Política, Jessyca Cavalcanti.

 

Dimas afirmou que, quando era Secretário de Educação e que muitos professores não o aprovavam, ele disse que a polêmica teria partido de Jessyca, que também é professora e gestora da Escola Estadual Dr. Adilson Bezerra.

 

A polêmica envolvendo Jessyca e a estudante Marília Letícia

 

O vice-prefeito aproveitou para alfinetar a secretária, citando a repercussão do caso envolvendo a jovem Marília Letícia, que protagonizou mostrando a situação de abandono da escola na visita do governador Paulo Câmara (PSB).

“Acabei de ver essa semana uma situação deplorável na própria escola, inclusive vi uma tentativa de justificativa inaceitável quando você vê uma garota, com 17 anos, preocupada com o futuro dela, se manifestar e depois chegar a ser até ridicularizada (pela gestora) dentro da sala de aula… É simplesmente a falta de respeito que se tem e de compromisso com o que você tanto prega.”, disse.

 

Dimas completou que não entende, segundo ele, como é que ela ocupa um posto de secretária de Articulação no governo se ridiculariza a Oposição.

 

“Se o prefeito tivesse alguma dificuldade em aprovar algum projeto (na Câmara de Vereadores), eu tenho certeza que ela não seria a pessoa ideal para conversar com a Oposição.”, pontuou.

 

A denúncia contra Edson Vieira sobre suposto favorecimento a correligionários na distribuição de pontos no Calçadão

 

Sobre esse ponto, o vice-prefeito falou que, no próximo dia 22, data em que haverá uma audiência pública na Câmara, convocada pelo Ministério Público, para tratar sobre a polêmica, Dimas citou que estaria nessa reunião e foi mais além, criticando o prefeito.

 

“Não é possível que o dinheiro público, R$ 16 milhões, tenham sido empregados para favorecer amigos. Aquilo foi conquistado com seus méritos, mas para favorecer as pessoas que lá estavam e precisavam.”.

 

Questionado sobre como seria esse favorecimento, Dimas disse que Edson Vieira teria feito a distribuição por interesse eleitoral.

 

“Vai ficar provado isso; isso é questão de tempo.”, pontuou, referindo-se ao suposto favorecimento eleitoral diante aos flagrantes repercutidos pela imprensa e redes sociais de venda de pontos e de aluguéis dentro do espaço comercial.

 

Para Dimas, Edson deveria coibir tais práticas e citou que tem provas concretas que comerciantes com quase oito anos de atividades no local teriam perdido seus pontos.

 

Ouça a entrevista na íntegra, clicando no link a seguir: >>>Estudio1-DimasDantas

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3 Comentários

  1. LUIZ disse:

    O LADO OBSCURO DA POLITICA…DEVO CONCORDA SIM…QUE A GESTÃO ATUAL,REPETE SIM OS MESMOS ERROS DOS SEUS ANTERIORES…A EXEMPLO DESSA ALTA TAXA DE PESSOAS CONTRATADAS…CADE O CONCURSO QUE ELE PROMETEU….ATÉ HOJE NADA….

  2. José Pereira disse:

    “Dimas fez referências aos governos de Ernando Silvestre (DEM), José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS)”, lembrando que fez parte da sustentação deste três prefeitos na câmara de vereadores.

    Mas uma coisa que ele diz é muito séria. Essa questão de pouca transparência do atual governo. Não foi a toa sua conta ter 19 ressalvas.

  3. Marcos disse:

    Poucos comentários, poucos interesses, pouca credibilidade ,poucos votos….só critica aquela obra quem em Santa Cruz nunca foi sulanqueiro de vender na feira, com lonas a um metro de distância de seu juízo numa temperatura de 40 graus.

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