09
março

Câmara de Santa Cruz – Governo é derrotado ao tentar nivelar salários de secretários


Fotos: Janielson Santos.

Com o placar de 10 a 7, o projeto de Lei nº 001/2018 de autoria do Poder Executivo de Santa Cruz do Capibaribe foi reprovado em reunião, nesta quinta-feira (08). A lei solicitava um nivelamento dos salários entre gestores das secretarias extraordinárias com as demais secretarias.

A Casa José Vieira de Araújo aprovou em 2013, projeto em que autoriza o prefeito a criar duas secretarias extraordinárias, caso o governo entenda como necessárias. O projeto desta quinta alterava um capítulo da citada lei e tornava iguais os salários e funções em ambos os casos.

Para alguns vereadores, este projeto serviria como ‘moeda de troca’ e ‘barganha’ para o prefeito adquirir apoios para o projeto de ‘Alessandra Vieira (PSDB) 2018’, outros consideraram desnecessário, visando uma contenção de gastos nos cofres municipais.

O prefeito Edson Vieira planeja colocar em funcionamento a Secretaria Extraordinária de Habitação, que deve ter a frente o vereador Joab Gomes.

Principal crítico ao projeto, Júnior Gomes (PSB) argumentou o impacto financeiro que, em seus cálculos, se aproximaria de R$ 300 mil por ano, com duas secretarias. Ele ainda acrescentou que esse seria o valor suficiente para a Prefeitura ‘fazer a sua parte’ em construção do Ambulatório Médico Especializado (AME) Mulher.

“Mostra que tem o dinheiro. Só não faz se não quiser”, falou o socialista.

A líder do governo, Jéssyca Cavalcanti (PTC) respondeu, entre outras coisas, que a despesa seria a metade da conta feita pelo vereador Júnior, uma vez que o prefeito planeja apenas uma pasta.

Vereadores taboquinhas também argumentaram que não seria necessária a criação de secretaria extraordinária, em momento para contenção de despesas.

Votaram contra – Todos os vereadores da bancada de oposição, além de Toinho do Pará (PSB), Júnior Gomes (PSB) e Ronaldo Pacas (PR).

Votaram a favor – Jéssica Cavalcanti (PTC), Joab Gomes (PSD), Pipoca (PSDB), Zezin Buxin (PSDB), Zé Minhoca (PSDB), Nailson Ramos (PMDB) e Irmão Val (SD).

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