O programa Estúdio 1 desta quarta-feira (04), veiculado pela Polo FM, recebeu o ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS).
Durante a entrevista, o político fez uma prestação de contas de seu mandato, fez duras críticas a gestão Vieira, falou da necessidade de um nome novo para que grupo taboquinha possa ter chance nas eleições de 2016 e o que espera do deputado federal Ricardo Teobaldo (PTB), eleito com o rótulo de “sucessor de seu mandato” na esfera federal.
Confira os principais momentos da entrevista:
Questionado sobre os prometidos recursos através de emendas, que não chegaram a sua totalidade ao município, o deputado pôs a culpa na administração municipal.
Segundo ele, problemas no Cadastro Único de Convênios com a União (CAUC – considerado um SPC das prefeituras), incompetência da gestão e também pelo prefeito não querer que as suas emendas fossem executadas inviabilizaram os recursos.
O ex-deputado citou um relatório em que Santa Cruz do Capibaribe teria recebido R$ 36,2 milhões em emendas e desse valor, teria perdido R$ 16,5 milhões por, segundo ele, perda de prazos e não elaborar projetos necessários, citando como exemplos o Centro de Imagens (no valor de R$ 2 milhões) e uma Policlínica (no valor de R$ 700 mil).
Indagado sobre os outros R$ 20 milhões que sobraram, Guaraci Baldi, assessor do deputado citou que esses valores estão em execução (a exemplo da construção da unidade do INSS) e que outros ainda dependeriam de projetos que não foram entregues pela gestão municipal.
“Aqui, se coloca a culpa no deputado e se protege o prefeito (Edson Vieira). Pessoas que entram no ar e dizem: “esse prefeito é bom; fez a diferença”, mas ninguém fala, fala um só e outros calam”, frisou.
Já sobre o polêmico Consórcio Coninder, no qual estão inseridas as máquinas da Usina Asfáltica (que renderem grande polêmica no município nas eleições de 2014), José Augusto Maia citou que o prefeito não enviou de propósito, segundo ele, o projeto a Câmara de Vereadores para que o município entre no consórcio.
“Edson Vieira não quis aceitar o consórcio. A Câmara apresentou um requerimento para que ele mandasse (o projeto), por unanimidade e ele não mandou. R$ 12 milhões é muito dinheiro (perdido) e você perder para dizer: não mando para dizer que José Augusto não fez nada!”.
O ex-deputado citou que, pelo fato de Santa Cruz do Capibaribe não ter entrado no Consórcio, os recursos foram divididos entre os municípios de João Alfredo, Limoeiro e Garanhuns.
“Eu tive que tirar o dinheiro que lutei, por tanto tempo, para trazer para Santa Cruz para “seu” Edson dizer: Eu não quero por pirraça; eu não aceito. Ele chegar para a população e dizer que não tinha conhecimento (do consórcio)… Isso é uma barbaridade. Ele quis me prejudicar para a população e sair de bonzinho”.
Sobre esse ponto, onde a Situação usou o mote de “ficha-suja” durante as eleições de 2014, José Augusto Maia citou que o julgamento dessas contas, que será realizado, mais uma vez, pela Câmara de Vereadores, não terá o julgamento de acordo com o parecer jurídico e sim político, referindo-se a maioria de vereadores ser da bancada governista.
De acordo com Tallys Maia, filho do deputado, as contas rejeitadas de 2006 só valeriam condenação e ilegibilidade política se configurarem como prejuízo do erário público, coisa que, segundo o advogado, isso não aconteceu.
“Quando chegaram as contas de 2003 e 2004, que o Tribunal de Contas aprovou com ressalvas, os vereadores de situação votaram contra. Eu não tenho dúvidas que eles votarão contra para prejudicar o deputado. Não levarão em conta a questão jurídica e administrativa.”, disse.
Tallys citou que o deputado irá conversar com sua bancada e também com a situação para que ele possa elaborar sua defesa perante o assunto.
Quando o assunto foi o Moda Center, o ex-deputado não poupou críticas a atual gestão. O deputado citou que o fechamento aos domingos do parque foi um grande erro e citando que quem deveria decidir pelo fechamento não seria o condômino e sim o cliente.
Vale salientar que o fechamento do parque aos domingos foi decidido em assembleia com os condôminos e que o novo calendário com abertura aos domingos em dias de maior movimento será posto em votação nesta quinta-feira (05).
Nessa parte da entrevista, o ex-deputado citou que o deputado Ricardo Teobaldo (PTB) dará continuidade às discussões do tema em Brasília.
No último ponto da entrevista, José Augusto Maia citou que fará uma reunião com seu grupo após o carnaval.
O político não escondeu a sua mágoa quanto aos vereadores de Oposição não terem apoiado seus candidatos em 2014 e, segundo ele, os vereadores teriam escanteado a sua opinião.
“Eles vão para as rádios e dizem que “Zé é o líder”, mas Zé tem que ser escanteado, tem que estar de fora. É um líder só para ajudar, mas é um líder sem voz e sem vez”, disse.
Já sobre 2016, o deputado citou que o grupo precisa achar um rumo político e voltou a defender a possibilidade de um novo nome para que o grupo entre em consenso, mostrando que não apoia a indicação, dos vereadores, no nome de Fernando Aragão (PROS) para disputar a majoritária pelo grupo taboquinha.
Sem comentários…..
Já eeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrraaaaaaaaa.
mimimi x1000