Será apresentado na tarde desta segunda-feira (25), na sede da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), o banco genético com amostras de DNA colhidas de condenados por crimes hediondos. A tecnologia usada para esse processo também será apresentada.
A iniciativa tem como objetivo facilitar a identificação adequada de acusados de terem cometidos crimes violentos a exemplo de homicídios e estupros.
Com esse banco de dados, Pernambuco deve seguir o exemplo já praticado em polícias de outros países (como Inglaterra, Estados Unidos, Bélgica, Alemanha entre outros) e que, em um futuro próximo, todos os tipos de criminosos (inclusive suspeitos alvos de investigação) possam ter seus perfis genéticos armazenados.
Para quem não conhece, a ideia facilita em muito o trabalho da polícia, já que o DNA de cada pessoa é único e acaba com possíveis erros no ato de identificação desses autores, facilitando o trabalho das investigações e prevenção de crimes.
Embora nova, o procedimento já possui dados de mais de 2500 criminosos e que já ajudaram a resolver quase 80 crimes em todo o país. 18 dos 27 estados já possuem esse tipo de banco de dados e Pernambuco foi o primeiro a realizar tal coleta, que auxilia também na elucidação de crimes em outros estados nordestinos.
O DNA pode ser extraído de diversas fontes como pele, cabelos, unhas, sêmen, fluidos como sangue e saliva entre outros.
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