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julho

Polícia Federal deflagrou operação para prender elemento envolvido em fraudes em programas de apoio ao micro e pequeno empresário em Santa Cruz do Capibaribe


Na manhã de hoje (15/07/2020), a Polícia Federal do Caruaru deflagrou a Operação Escaparate (3ª Fase da Operação Impunitas), com o uso de um teste de cumprimento de mandado de prisão preventiva, um mandado de busca e apreensão, bloqueios de contas bancárias de onze pessoas físicas e jurídicas, seqüestro de bens e afastamento de nove pessoas físicas e jurídicas, além da intimidade de 08 (oito) pessoas identificadas como supostos “laranjas”, medidas cautelares expedidas pela 27ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Surubim / PE e região.

Como as investigações foram iniciadas em março de 2019 e tiveram um objetivo descortinar uma ação criminosa organizada na agência do Banco do Nordeste no município de Santa Cruz do Capibaribe, foram praticados crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (arts. 4º e 19 da Lei 7.492 / 86), Peculato (art. 312 do Código Penal), Lavagem de dinheiro (art. 1º, da Lei 9.613 / 98) e constituição e participação na Organização Criminosa (art. 2º, da Lei 12.850 / 13).

Os trabalhos apuratórios recentes resultaram na deflagração das duas primeiras fases da Operação Impunitas (06/06/2019 e 24/09/2019), oportunidades nas quais foram cumpridas 15 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão preventiva, além do bloqueio de valores e sequestro de bens dos investigados, e culminaram com a identificação do líder da ORCRIM, ou ex-gerente da agência do Banco do Nordeste em Santa Cruz de Capibaribe / PE, ALEXANDRE HISSA, sem indicação de 30 (pessoas) por práticas criminosas investigadas e identificação de fraudes resultantes de prejuízos financeiros para cofres públicos superiores a 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

Na ocasião, constate se o líder da ORCRIM, na condição de gerente da agência do Banco do Nordeste em Santa Cruz de Capibaribe / PE, foi responsável pela prática de atos de gestão fraudulenta na instituição financeira que facilita ou acessa demais integrantes do grupo criminoso com altas somas de valores em espécies de uso de operações de créditos espúrias, subsidiadas por documentos identificados com esse uso e sem qualquer relação com a realidade dos fatos. Nesse contexto, a maior parte dos valores disponibilizados pelo banco era o líder do grupo e seus companheiros mais próximos, como JEFERSON PEREIRA DE OLIVEIRA, identificado na investigação como braço direito de ALEXANDRE HISSA.

Como análises das filas dos bancos bancários dos investigados apontadas, entre os anos de 2016 e 2020, os mesmos valores movimentados da ordem de R $ 379.401.538,36 (trezentos e setenta e nove milhões de reais, quatrocentos e um mil e quinhentos) e trinta e oito reais e trinta e seis centavos), o que demonstra a capacidade operacional desses investigados.

Os valores obtidos fraudulentamente pelos investigados, pelo menos R $ 19.989.079,50 (dez milhões de novos, novecentos e oitenta e nove mil, setenta e nove reais e cinquenta centavos), tiveram origem no Fundo Constitucional de Desenvolvimento para o Nordeste, participação no desenvolvimento do Nordeste, por meio de concessão de créditos para micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais.

A manutenção dos trabalhos de investigação, iniciada ainda no mês de março de 2019, levou a Polícia Federal a constatar que JEFERRSON PEREIRA DE OLIVEIRA (já denunciada pelo Ministério Público Federal), continuava a praticar os mesmos crimes, desta feita, junto a outra prática financeira, no caso, uma agência do Banco Itaú no município de Santa Cruz de Capibaribe / PE.

Os novos atos delitivos vieram para o recebimento de dados do COAF, que não entraram em 10/10/2019 a 04/04/2020, ou após o término das duas primeiras fases da investigação, JEFERSON PEREIRA DE OLIVEIRA movimentar o valor de R $ 4.012.208,00 (quatro milhões, duzentos e oito mil), através do relacionamento de valores entre contas de sua titularidade e NOVAS EMPRESAS DE FACHADA, com um estudo de origem dissimular de origem ilícita de recursos.

O Delegado Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, Dr. Márcio Tenório , disse que é importante esclarecer que as investigações continuam em andamento para apurar uma participação de terceiros nos crimes já praticados, além da prática de outros crimes, já que estão sendo praticados já há. elementos substanciais que denotam a presença de mais crimes de lavagem de dinheiro, crimes contra o SFN e desvios de recursos públicos, de forma que continuam em análise novas medidas a serem executadas em breve.

 

Fonte: Blog do Adielson Galvão

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