05
dezembro

Polícia Federal deflagra mais uma operação em clube de tiro no Agreste de Pernambuco


Segundo a PF, o objetivo é de prevenção e repressão ao comércio e porte ilegal de arma de fogo, cometidos mediante falsidade ideológica

;

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, na manhã desta segunda-feira (05), a Segunda fase da Operação Zona Cinza, que investiga fatos relacionados a possíveis práticas de crimes como pertencimento a organização criminosa de modelo empresarial, falsidade ideológica, uso de documento falso perante a Polícia Federal e o Exército Brasileiro, comércio, aquisição, posse e porte ilegais de armas de fogo, além de incitação ao crime.

A segunda fase da operação que está sendo realizada em um clube de tiro na cidade de Caruaru, visa cumprir seis mandados de busca e a apreensão, que estão sendo cumpridos em uma residência e no endereço-sede das pessoas jurídicas suspeitas de envolvimento com os fatos. As ordens judiciais foram expedidas pela 37ª Vara Criminal da Justiça Federal da Capital do Agreste.

Segundo a Polícia Federal, essa segunda etapa tem por objetivos retirar e transportar as armas de fogo e munições apreendidas, contando com o apoio logístico do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal. Cerca de três mil armas de fogo de diversos calibres foram apreendidas durante a operação.

Início das investigações:

A investigação iniciou em outubro de 2021, quando foi instaurado pela Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, para apurar a notícia de que um clube de tiro e uma loja de armas pertencentes ao mesmo grupo estariam ministrando cursos, prestando serviços de conserto, manutenção e customização de armas de fogo, executados por pessoas sem licença da Polícia Federal para atuarem como armeiros, e produzindo documentos ideologicamente falsos em nome de armeiros legalmente credenciados, mas que não mantinham vínculo com essas pessoas jurídicas.

Ao longo da ação investigativa foi identificada a existência de organização criminosa dedicada à produção de documentos ideologicamente falsos e o uso desses documentos para viabilizar e dar aparência de legalidade tanto ao comércio, quanto aos portes ilegais de armas de fogo. Além disso, o grupo utilizaria pessoas jurídicas como instrumentos para produzir entrevistas, vídeos e outros conteúdos, e difundir em nome delas, sobretudo por meio da internet, publicidades ilegais para a venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo e incitando a prática de crimes.

;

Fonte: Polícia Federal.

Um Comentário

  1. Lucas Monteiro disse:

    Sem gambiarra

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Notícias Anteriores


Meses Anteriores