04
setembro

Entrevista de Alessandra Vieira e alegação sobre CPI ser iniciada via Justiça repercutem na Câmara


Na tarde desta terça-feira (04) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores, sessão que por pouco não aconteceu devido a grande quantidade de ausências.

Doze vereadores estavam inscritos para fazer uso da tribuna e, de acordo com o vereador Ronaldo Pacas (PR), que presidiu a sessão, o quórum mínimo exigido seriam de nove parlamentares.

O número só foi completado com a chegada de Junior Gomes (PSB) ao plenário, quatro minutos antes de o presidente declarar a sessão por encerrada, fato que aconteceria as 14h30.

Já o vereador Helinho Aragão, outro dos que chegaram atrasados, também fez o uso da tribuna. A sessão, que teve apenas 10 dos 17 edis.

Projetos: Dentre os oito projetos discutidos, seis deles eram referentes a Títulos de Cidadão e indicados a Medalha Padre Zuzinha, além de alguns requerimentos.

Discursos: Alguns temas vieram a pauta, com destaques para a entrevista concedida pela candidata Alessandra Vieira ao Santa Cruz Online, a denúncia de Joab do Oscarzão e também um fato novo trazido por Marlos, associado ao seu pedido de CPI sobre supostas irregularidades no Calçadão.

 

Ronaldo Pacas põe em xeque posição política de Zé Minhoca e responde Alessandra Vieira

Em um dos pontos de seu discurso, o vereador pôs em xeque a fidelidade de Zé Minhoca a Diogo Moraes e respondeu a críticas feitas pela candidata Alessandra Vieira aos dissidentes de seu grupo político.

“Alessandra dizia que não teria perdido nada no seu palanque, que os que saíram fugiram… Não fugimos, tivemos coragem de enfrentá-lo e fomos cinco. Isso também Zé Minhoca, que também está com a gente, pelo menos isso é o que acho, se ele não mudou mais uma vez”.

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“Ela quase está que nem Tiririca” – diz Augusto Maia com declarações de Alessandra Vieira

No discurso, o vereador criticou as declarações e a postura da candidata Alessandra Vieira, que concedeu entrevista ao portal anta Cruz Online na noite anterior.

“Foi uma entrevista vazia, de uma pessoa que não tem nada a mostrar para Santa Cruz, para o estado e para o povo. Ela disse que quando esteve como secretaria, disse que foi aprendendo aos poucos e agora se propõe a nos representar, uma pessoa que claramente disse que iria aprender. Ela quase está que nem Tiririca, só falta dizer que “pior do que está, não fica”. Ela não tem capacidade para nos representar na Assembleia”.

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Joab denuncia falta de água e produtos de limpeza em creche no Oscarzão

“Como e que se pode faltar água em uma creche? Mães me disseram que falta água com frequência e tiveram que dispensar as crianças. Agora se gasta com campanhas milionárias, com água em piscina na casa da mãe do prefeito”.

Joab também afirmou que no local também faltavam produtos de limpeza e que a gestora do local teria comprado tais materiais com dinheiro do próprio bolso.

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Capilé rebate afirmações de Carlinhos da Cohab e Ernesto Maia

No seu discurso, Capilé rebateu declarações, segundo ele, ditas por Carlinhos da Cohab e Ernesto Maia. Durante a sessão anterior, Carlinhos disse que Capilé teria lhe perguntado sobre quanto custaria, em dinheiro, o voto de um vereador caso acontecesse algum pedido de cassação do prefeito Edson Vieira.

Já Ernesto teria citado que ele estaria articulando acordos com o prefeito e sua bancada para se eleger presidente do Legislativo.

“Jamais vou deixar que a minha dignidade seja colocada em pauta e ficar sem resposta. Quando perguntei quanto que custava um voto, falei com relação ao voto do cidadão. Se eu estou aqui foi porque alguém acreditou. Dizer que eu estou de acordo com o prefeito Edson Vieira… Com bloqueado, já basta o que já tem em Santa Cruz” – disse.

Ernesto Maia rebate Capilé também coloca possibilidade de disputar presidência da Câmara

“Ele dizer que não negocia com Edson Vieira, isso eu posso falar. Vossa excelência vem dizendo que vai ser presidente desta casa com apoio do prefeito e já diz o que vai fazer aqui nesta Casa. Eu disse que ele vai receber votos não por seu conhecimento, mas sim para fazer com que as investigações e CPIs não andem” e completou: “Torça para que eu seja deputado federal, pois senão quem vai querer essa presidência sou eu. Aí você vai ver investigação e não isso que é essa oposição do Paraguai”.

Marlos da Cohab diz que início da CPI do Calçadão vai ser determinado pela Justiça

No principal ponto de seu discurso, o vereador Marlos da Cohab falou sobre seu pedido de CPI sobre o Calçadão Miguel Arraes.

Segundo ele, o início da investigação as supostas irregularidades pela Câmara terá uma determinação judicial.

“Através de um mandado de segurança que eu apresentei ao Ministério Público aqui de nosso município, chegou a decisão. Está se vencendo hoje as 72 horas (de prazo) para que esta Câmara dê esclarecimentos do porque não foi aberta a CPI. Então eu acredito que ate quinta-feira teremos novidades, que ela vai ser instalada com ordem da Justiça, com recomendação do MP” – disse.

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