11
abril

EDITORIAL – Lentidão do governo Fábio faz a cidade “parar no tempo”


É fato que a deficiência estrutural de Santa Cruz do Capibaribe decorre de alguns governos que tiveram dificuldades em acompanhar o desenvolvimento de um município que cresceu de forma rápida.

Nesse cenário, o prefeito Fábio Aragão foi eleito com uma perspectiva de progresso influenciada por diversos fatores, como os traços históricos de Raimundo Aragão, primeiro prefeito eleito, tio-avô de Fábio Aragão, que marcou a fundação do município com obras muito à frente do seu tempo. Raimundo Aragão teve uma gestão tão marcante que fez com que dois “herdeiros políticos”, Aragãozinho (1992) e Fábio Aragão (2020), alcançassem a prefeitura até então.

O fato controverso é que estamos em meados do segundo ano do governo Fábio Aragão e a cidade parece estar parando no tempo. Embora as reformas de prédios públicos e a boa manutenção sejam relevantes e necessárias, grandes obras e programas de governo aguardados pela população parecem estar distantes da realidade.

Para serem concluídos, os grandes feitos precisam começar e, estando a alguns meses da metade do governo, esse início ainda é tímido demais e os “grandes feitos” aguardados sumiram até dos discursos.

É correto afirmar que o prefeito Fábio Aragão é um indivíduo bem intencionado, mas boas intenções sem ações, sem a prospecção de recursos e sem “coragem” vão naufragar os sonhos da população que ainda não vê no atual prefeito exemplos que possam ser comparados aos de Raimundo Aragão.

Os problemas de Santa Cruz do Capibaribe continuam os mesmos e a cidade não pode esperar pela lenta burocracia, que tem se tornando a marca do governo Fábio.

O período de “Lua de Mel” da população com a gestão está chegando ao fim e pode dar espaço a uma nova realidade: um governo muito abaixo da média em termos de realizações.

Seria, então, preferível que o “novo tempo” fosse semelhante ao “velho”, àqueles tempos lá de trás, os tempos de Raimundo Aragão, onde as grandes obras realmente aconteciam.

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