Olá pessoal.
Inicio hoje mais um desafio no Blog do Ney Lima: O compromisso de trazer todas às sextas-feiras meu ponto de vista sobre temas relacionados ao nosso cotidiano, no espaço “Ponderação”.
Política, cultura, mídia, e coisas mais ou menos importantes (dependendo do seu entendimento) terá lugar por aqui, com uma crítica, análise, indagação, reflexão e/ou sugestão.
No embalo do futebol, dou o ‘pontapé inicial’ falando sobre o Ypiranga, patrimônio de Santa Cruz do Capibaribe, que está regressando aos campos após três anos.
Não ‘se acanhe’. Fique a vontade para críticas. Ela será sempre analisada, filtrada, tragada, consumida e aproveitada em alguma hora, algum dia, em algum lugar.
Boa leitura.
Saudade. Em algum dicionário encontro como definição ‘lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de coisas distantes acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las’. Para muitos santa-cruzenses, amantes do futebol, essa definição pode ser substituída pela singela frase; ‘Ypiranga em campo’.
Distante dos gramados desde 14 de março de 2015, em noite de derrota para o Atlético Pernambucano, no Estádio Paulo Petribú, em Carpina, a Máquina volta às disputas no próximo domingo (26).
Aquela derrota para o Atlético, aliás, era cumprimento de tabela. Foi apenas um dos seis atropelos contando somente o ‘hexagonal da morte’. (Fase pra ser esquecida, rebaixado pra segunda divisão na última colocação, com pior ataque e pior defesa). O time já havia caído de divisão, duas rodadas antes, em empate frio contra o América, diante de aproximadamente 500 tristes torcedores, no Otávio Limeira.
Nos últimos três anos, a discussão maior no clube foi sobre dívida com ex-atleta, problemas judiciais e leilão da sede. Enquanto isso, ‘futebol, bola rolando, gols e grito de torcida’, ficaram em quinto ou sexto plano.
Os problemas extracampo não foram resolvidos. Aliás, está longe disso. No entanto, diferentemente de anos passados, a busca por uma vaga na elite do futebol de Pernambuco está em jogo. A retomada acontece na Capital do Forró contra um velho conhecido: Clube Atlético do Porto, o Gavião do Agreste.
Pelo regulamento, a grande maioria dos jogadores tem idade de até 23 anos. Para voltar à primeira divisão são 10 jogos, que ‘não querem saber’ como andam os entraves e picuinhas em escritórios de diretores e ex-diretores.
Com apoio regular, ou não, da iniciativa privada, à princípio sem casa para jogar, com o fantasma do leilão rondando sua sede e com toda a problemática que circula no meio esportivo do interior do estado, para todos os efeitos, a esperança no bom futebol (e por uma agenda extra no lazer e entretenimento ao povo de Santa Cruz do Capibaribe), tem oito letras é alvi-azulina, e responde por Ypiranga.