Origem: populismo fiscal (reiterados déficits – despesa maior que a receita – financiados via endividamento);
Consequências: esgotamento das fontes de financiamento do déficit, recessão, desemprego e inflação);
Urgência: reequilibrar as contas públicas (sinal para o mercado e para agências internacionais);
Caminhão: atuar sobre receita e despesa, já que através do endividamento é impossível;
Ação: desastrada, (persegue superávit de 2,0% do PIB p/ 2016, depois baixa a meta para 0,7% e, em seguida, manda orçamento com déficit de 0,5% , e agora volta para 0,7% do PIB);
Leitura do mercado: improvisação e voluntarismo, governo não tem Plano. S & P rebaixa nota do país;
Observação: Descobre-se agora que o déficit orçamentário mandado p/ o Congresso há poucos dias não era de 30,5 bi. O governo subestimou o seguro desemprego em 1,3 bi e superestimou a receita em 5,5 bi. O déficit é na verdade de 37,3 bi. Leitura: governo se mostra completamente desorientado;
Pacote: esforço fiscal de 64,9 bi, sendo que 40% são despesas (26 bi) e 60% são receitas (38,9 bi) via impostos);
Despesa (26 bi):
Receita (38,9 bi):
Comentários:
Governo age, mas não transmite confiança. Castiga nos impostos e corta na estrutura do governo apenas 2,0 bi, de um total de 26 bi. O resto é custo p/ os servidores e malabarismos de redirecionamento de despesas; A receita é incerta. Governo perde mais uma chance, desperdiçando as últimas que têm.
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador.