Na manhã desta segunda-feira (30), o ex-deputado federal José Augusto Maia (Podemos) participou do Programa Rádio Debate da Rádio Polo FM e falou, entre outras coisas, sobre suas condições políticas/eleitorais para disputar uma cadeira na ALEPE, no próximo ano. Zé comentou sobre sua relação com Teobaldo, e deixou claro que o aliado, em Brasília, precisa dar explicações sobre seus posicionamentos, na Câmara Federal.
Quanto à possibilidade de sucesso na candidatura, ele faz o cálculo entre 25 e 30 mil votos, com uma coligação que deverá ser apresentada futuramente.
Zé acredita que consegue entre 15 a 20 mil votos, na região, sendo 15 mil em Santa Cruz do Capibaribe.
Além disso, diz que o candidato que ele apoiar, retribuirá uma quantia de votos considerável, em outra cidade. “Qualquer deputado. Seja Ricardo (Teobaldo) ou outro que apoiar”, diz.
Ele disse ainda, ser um dos poucos políticos com ‘voto de opinião’, sendo possível conquistar os demais votos, no restante do estado, mesmo não tendo um prefeito ou grande liderança em algum município.
Explicação de Teobaldo
O pré-candidato considera que Teobaldo esta fazendo seu trabalho em Brasília, com destinação de recursos para Santa Cruz e região, mas que foi prejudicado por posicionamento favoráveis ao governo Temer. Zé Augusto condiciona seu apoio, em 2018, ao convencimento do parlamentar, após as explicações sobre votações, bem como argumentos no que já contribuiu, destacando que além das emendas, Teobaldo teria contribuído na campanha passada.
“Tem que ver tudo isso. Não sou submisso a ninguém, só a Deus e ao povo. Posso tá com Teobaldo hoje, com outro amanhã… Hoje, me perguntaram ‘com quem você está para presidente?’, estou como Lula. Pra governador, estou com Armando. Os outros, seguem…Agora vamos esperar”, falou.
“Foi um complô”
Outro tema abordado pelo ex-deputado foi em relação às máquinas que compõe a Usina Asfáltica do CONIDER. Os equipamentos podem ser usados, nos próximos meses, em Brejo da Madre de Deus. Isso é o que garante o prefeito Hilário Paulo, após ingresso do município no consórcio.
O ex-deputado, um dos incentivadores da ideia, aproveitou para parabenizar o gestor, caso o trabalho seja concluído, e voltou a criticar o prefeito de Santa Cruz, Edson Vieira, o governo do estado e o deputado Diogo Moraes.
Para Zé, houve um complô para que as máquinas não fossem usados em Santa Cruz, já que ele havia destinado emendas parlamentares tanto para os equipamentos, quanto para materiais que serviriam para os asfaltos.
“Serviu de chacota na cidade. As máquinas saíram e muita gente festejou. Uma farra danada”, disse e completou “Foi um tapa na cara do povo de Santa Cruz do Capibaribe, essas máquinas não estarem funcionando”.
Ele ainda afirmou que está entrando com uma ação judicial contra o consórcio. Segundo ele, o CONIDER pode pagar até R$ 6 milhões, ao governo federal, por não utilizar as máquinas.