Durante participação no Programa Rádio debate na manhã desta quarta-feira (01), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), falou sobre a situação hídrica da região. O parlamentar comentou sobre reunião com pipeiros, pedido de entidades representativas de Santa Cruz, para uma audiência na ALEPE, obras do Pirangi e assegurou que as águas do Prata chegarão até a cidade, logo que Jucazinho não for capaz de abastecer o município. Atualmente, o manancial conta com 1% de sua capacidade total, de acordo com a APAC.
Segundo Diogo, a pasta de serviços hídricos, que faz parte da Secretária de Desenvolvimento Econômico, comandada por Thiago Norões, garante águas do Rio Pirangi, para início de 2017.
“De ante mão, temos a afirmativa da secretaria de serviços públicos, garantido junto com o governador Paulo Câmara (PSB), a conclusão da transposição, podemos dizer assim, das águas do Pirangi já para janeiro ou fevereiro, fazendo a interligação”, disse, acrescentando que a obra segue no tempo programado. “Estamos na alegria da obra tá andando da forma esperada e ter esse recurso a mais. Será através do sistema Prata e passa novamente pelo sistema Jucazinho”
As águas deverão abastecer, além de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Pão de Açúcar, distrito de Taquaritinga do Norte, de acordo com o deputado.
Ainda segundo Diogo, enquanto o sistema não é finalizado, a região deverá ser abastecida com as águas do Prata, quando Jucazinho não tiver mais em condições.
“Isso já tem um entendimento, quando não tiver Jucazinho, recebemos água do Prata. Não tem desespero quanto a isso. O Prata, na verdade, seria um paliativo. O que queremos realmente é algo mais concreto, como é o Pirangi. Não só Santa Cruz, mas cidade importantes como Toritama, Surubim, Frei Miguelinho, Vertentes, que vão entrar em colapso, mas vamos dar uma dividida nessa água do Prata, para abastecer de forma regular até chegar as águas do Pirangi”, declarou.
Audiência pública
Primeiro Secretário da ALEPE, Diogo afirmou ainda que a agenda da Casa é lotada, e procura espaço para introduzir uma audiência pública sobre a questão, como foi solicitado por entidades representativas de Santa Cruz.
“Estamos com problemas de agenda. Vamos ver se conseguimos até o fim do semestre. Temos uma agenda superlotada, reforma no prédio administrativo, então fica difícil por que só temos um espaço. Estamos vendo se alguém desiste de suas datas para fazer logo”, falou.