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Soube que me amavas! – Por Claudionor Bezerra

“Deus, no entanto, mostrou seu grande amor por nós, enviando Cristo para morrer por nós enquanto ainda éramos pecadores.” (Rm.5.8, Bíblia Viva)

 

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Soube que me amavas! Quando esse “saber” se apoderou do meu ser foi irresistível! Tudo mudou. As alegrias eram mais alegres e as tristezas suportáveis. Tudo se fez dia. Mesmo nas noites escuras um “sol” invencível brilhava dentro do meu ser! Tudo isso porque eu “soube que me amavas”! Suas Palavras de misericórdia e compaixão as tomei para mim, porque de fato eram! Seu andar na vida exalando o bom perfume do Amor condescendente me inebriou!

Eu soube que me amavas! E quanto mais eu me dava conta desse amor mais suas Palavras faziam sentido! Foi um duro golpe naquilo que acreditava ser meu “eu”! Visto que meu “eu” nada mais era senão uma falsificação do ser que o mundo havia me ensinado! Sabendo que me amavas decidi negar esse “eu” esquizofrênico! Sabendo que me amavas resolvi abraçar a tua cruz! Sabendo que me amavas desejei andar na vereda estreita! Sabendo que me amavas entrei pela porta apertada! Tudo foi tão simples! Não havia condicionamentos. E como poderia? Se Ele superlativamente me amou quando não havia nada em mim digno do Seu amor!

Foi assim que soube que me amavas como ninguém jamais poderia me amar! Soube que me amavas, mas soube também que esse amor lhe foi custoso! Soube que me amavas e que livremente aceitastes o sacrifício desse amor! Foi impossível não chorar quando soube a que ponto teu Amor te levou por mim! O que antes era apenas uma história de dor, se revelou para mim uma história de amor.

Entendi o que significa: “Christo pro me”! Uma expressão de Martinho Lutero. Este também, na solidão da torre, soube que era amado! Este “saber ser amado” me livrou dos traumas da existência. Não me livrou da dor, mas me livrou do desespero. Não me livrou das tribulações, mas me livrou das angústias fatais. Não me livrou das perplexidades, mas me livrou do desânimo definitivo. Não me livrou da perseguição, mas me livrou do desamparo existencial. Não me livrou do abatimento, mas me livrou da destruição emocional.

Hoje, de fato, nem sei como viveria sem saber que me amavas! Soube que me amavas! Mas não se trata de amor de ontem. É amor de agora! Mas, agora é que tenho consciência disso! No entanto, foi indizível saber que me amavas quando ontem não te devotava nenhum amor! E assim sigo sabendo! Sabendo que me amavas desde lá! E desde lá, segues me amando!

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

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