Ex-secretária de educação de Santa Cruz do Capibaribe, Socorro Maia, participou na manhã desta terça-feira (29) do Programa Rádio Debate, na Rádio polo FM, e rebateu acusações feitas por adversário políticos no município. Principalmente, por parte do prefeito Edson Vieira (PSDB) e a professora e vereadora eleita, Jéssyca Cavalcanti (PTC).
Uma das afirmações de Jéssyca, diz respeito a supostos benefícios com equipamentos públicos, para uma unidade privada de ensino. De acordo com a denúncia, lousas digitais, que serviriam para escolas públicas, estavam sendo usadas em uma faculdade, pertencente, à época, a Socorro Maia.
Em sua defesa, Socorro alega que a Escola Ivone Gonsalves funcionava, à época, no mesmo prédio da faculdade envolvida (CESAC).
“Quando compramos as lousas digitais, elas foram para todos os bairros onde havia dificuldade de alunos para aprender. E algumas foram para o Ivone Gonsalves para que alunos do projeto “Airton Senna” tivesse mais interesse”, diz e complementa mais à frente “O prédio todo era utilizado pelos alunos do município, principalmente do projeto ‘Se liga e Acelera’, por isso que as lousas estavam lá. Quando encerrou, mandamos entregar imediatamente, temos protocolo, temos tudo”.
Outra acusação da professora é em relação a uma escola na Barrinha, Zona Rural, que teria financiamento e profissionais recebendo, mas sem funcionamento de aulas.
De acordo com Socorro, o projeto era de atenção psicossocial para menores infratores. Segundo ela, a instituição surgiu a partir de um pedido do juiz de direito à época. Com a idealização de aulas de alfabetização, atividades culturais, esportivas e teatrais, dando assistência e acompanhamento às famílias.
Socorro afirmou que no período em que não existia a demanda, professores foram remanejados para outras instituições, não lesando o patrimônio público.
A ex-secretária aproveitou para falar dos seus trabalhos à frente da pasta, durante as gestões dos ex-prefeitos José Augusto Maia (PTN) e Toinho do Pará (PSB).