RESUMÓRIO
ETIQUETA EM TEMPOS DE QUARENTENA – Como seria uma cartilha de etiqueta em tempos de pandemia? Acho que seria mais ou menos assim: não dar publicidade a doações, não fazer questão de ser citado em lives de artistas, não fazer politicalha, não dar ouvidos ao que o presidente Jair Bolsonaro fala e não divulgar implante capilar feito em outro estado. Seguir as recomendações da OMS, decretos estaduais e municipais, acrescentando gastar de forma consciente os seiscentos reais do auxílio emergencial do Governo Federal.
FIM DO DISTANCIAMENTO SOCIAL – De forma maldosa, algumas pessoas postam nas redes sociais que o distanciamento social acabará quando o Náutico for campeão ou o Palmeiras ganhar um mundial. Seguindo essa linha de raciocínio, já imaginaram se o fim do distanciamento social só acontecesse quando o prefeito Edson Vieira terminasse as quadras do bairro Santa Filomena e aquela lá ao lado da Escola Maria do Socorro Aragão Florêncio? Quando o Governo do estado concluísse a obra na Ponte Velha ou conseguisse levar água encanada para todos os bairros de Santa Cruz? Pior, já imaginaram só acabar quando a prefeitura calçar a rua do bar de Marcos na Palestina ou Jessyca concluir a arrumação no guarda roupas? Melhor nem pensar nessas possibilidades, afinal, quase tudo um dia acaba…
FIM DA DISTRAÇÃO – O BBB 20 foi o maior de todos. Era a distração de alguns dos nossos políticos em tempos de covid-19. Não sei se gostaram do resultado final nem sei para quem Alan, Dida Helinho e Fernando estavam torcendo. Um dia desses, uma grande liderança política da cidade estava fazendo vídeo para grupo de gincana escolar, não seria absurdo um vídeo de nossos pré-candidatos torcendo para Telma, Rafa ou Manu. Quem bom que não aconteceu.
O PRÓXIMO – Depois da exoneração do Mandetta e a saída de Sérgio Moro, a pergunta que não quer calar é quem será o próximo ministro eliminado do paredão do clã Bolsonaro. A saída dos ministros é a única demonstração favorável ao isolamento que o presidente Bolsonaro tem mostrado.
ADIADO – E a inauguração do hospital de campanha de Santa Cruz do Capibaribe foi adiado mais uma vez, ficou para próxima sexta-feira (1). Não chega a ser como a análise do auxílio emergencial do Governo Federal, mas está demorando um pouco. Pelo menos, será um hospital bem equipado, diferente do que foi inaugurado em tempo recorde em Toritama e bastante criticado por um vereador da oposição.
AINDA REPERCUTE – Esta semana ainda repercute a ínfima quantidade de material para saúde de Santa Cruz enviada pelo Governo do Estado para o combate ao coronavírus. Segundo governistas, foram enviados apenas 5 litros de álcool, 4 litros de álcool em gel, 1.500 máscaras, 50 toucas, 12 caixas de luvas com 50 pares, 8 óculos e 20 aventais. Pelo que se viu, veio também muita falta de consideração e bom senso. Faltou do governador a generosidade vista nas lives. Toda ajuda é claro e evidentemente bem vinda, mas essa quase coube num bisaco.
A DESCULPA – Qual a desculpa que nossos políticos vão dar a população que está sem água nas torneiras agora? Não se pode mais culpar a seca, pois as barragens estão cheias. Um dos principais grupos políticos da cidade é aliado do governador e o outro era aliado pouco tempo atrás. Já que não conseguem trazer a tão prometida e sonhada água, que pelo menos arrumem uma bela desculpa para não ficar escancarado a falta competência e de representatividade. Pedir voto de cara lavada não será nada fácil este ano.
PAUTAS REQUENTADAS – Nessa quarentena está tão difícil novidades na cena política que o prato do dia é bastante requentado. O lado azul reclamando do pouco material enviado pelo Governo Estadual para saúde e uma ala do lado vermelho querendo explicações sobre onde foram gastos os milhões da folha de funcionários que o Bradesco pagou ao município em dezembro de 2019.
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“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”