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Repercussão do anúncio da extinção da Ciosac

Com repercussão negativa do projeto que extingue a Ciosac, comandante diz que mudança será positiva

 

Ciosac - Foto TV Replay
Ciosac – Foto TV Replay 

Após 11 anos de atividades, o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), decidiu extinguir a Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Áreas de Caatinga (CIOSAC).

 

A justificativa para a extinção será para a conversão dessa mesma companhia para o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), que está sendo proposto em projeto enviado para ser analisado e votado na Assembleia Legislativa do Estado (ALEPE).

 

O BEPI terá, segundo o projeto, três frentes de atuação, sendo elas na zona da mata, no agreste e no sertão do estado.

 

A Ciosac ficou conhecida por seu trabalho ostensivo em áreas de sertão, em especial no combate aos plantios ilegais de drogas na área conhecida como Polígono da Maconha. Ainda de acordo com o governador, a extinção da Ciosac não trará prejuízos para o policiamento já feito, uma vez que as operações existentes não serão encerradas.

 

Após a repercussão negativa do projeto, o Coronel Jamerson pereira de Lira, que está à frente do comando da Ciosac afirmou, através de nota, que a criação do BEPI não acarretará em prejuízos nos trabalhos. Confira um dos trechos:

 

“Com essa medida o estado está investindo em pessoal e meios, uma vez que será agregado ao efetivo da CIOSAC mais 320 policiais militares, os quais já vêm sendo treinados desde março deste ano em técnicas especiais. Afora isso, toda frota de veículos 4×4 está sendo ampliada para 46 viaturas, praticamente triplicando todo o aporte já existente. Espera-se com essa medida proporcionar a todo interior do estado uma tropa especializada a fim de combater com mais eficiência a criminalidade e trazer mais tranquilidade à população”, disse.

 

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