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Rádio Debate especial

Aragãozinho fala de relacionamento difícil com o ex-governador Miguel Arraes

 

O ex-prefeito Aragãozinho foi o entrevistado nesta quarta-feira (18) da edição especial do programa Rádio Debate. Aragãozinho falou do período que administrou Santa cruz do Capibaribe (1993-1996) e revelou que o governador da época, Miguel Arraes não atendia os pleitos do município.

 

Administração

 

De acordo com o ex-prefeito, as verbas estaduais e federais eram muito poucas e o município tinha que executar obras com recursos próprios.

“Nos calçamos 28 ruas aqui em Santa Cruz, 27 com dinheiro da receita do munícipio, diferente de hoje em dia que tá se calçando muito pouco com dinheiro do munícipio” pontuou.

 

Miguel Arraes

 

Aragãozinho relatou que seu relacionamento com o ex-governador Miguel Arraes foi muito difícil. Segundo ele o governador não atendia as necessidades de Santa Cruz e nem recebia o prefeito.

 

“Miguel Arraes teve o apoio do nosso grupo e eu não fui feliz com ele como governador. Para conseguir aquelas 100 casas do Santo Agostinho, deu muito trabalho, elas foram aprovadas sobrevoando a cidade de Olinda, dentro do avião no meio dos papeis nós conseguimos colocar e ele assinou, mas ele não queria assinar de jeito nenhum” disparou.

 

Aprovação popular

 

O ex-prefeito relata que existam  “fatias” dentro do grupo “Cabecinha”  que ficaram insatisfeitas com sua administração, mas acredita que uma avaliação em torno de 40% estaria bem e chega a comparar com a administração atual, já que segundo ele, o governo Edson é forte em cultura assim como foi seu governo.

 

Secretário de Toinho

 

Aragãozinho revelou que foi convidado para assumir a Secretaria de Saúde por Simone ex-mulher do ex-prefeito Toinho do Pará (PHS) e que não teve autonomia dentro da secretaria, fato que o levou a pedir demissão.

 

“Eu não tive condições de nomear uma pessoa minha, tudo já estava nomeado. O pessoal que eu trouxe pra trabalhar comigo não foram aceitos. Então eu disse sabe de uma coisa? Eu vou embora pra casa” revelou.

 

O ex-prefeito relatou que em alguns casos como secretário, teve que dar plantão na cidade em virtude de médicos irem embora e admitiu que pudesse existir uma articulação para sua derrubada do cargo.

 

“Eu pedi demissão 5 horas da tarde, 05:01  já tinha outro secretário.”

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