O deputado estadual Edson Vieira (União) e a ex-candidata a prefeita de Santa Cruz do Capibaribe, Alessandra Vieira (PL) participou na noite da segunda-feira (29) de uma entrevista durante o Programa Independente.
Alessandra comentou sobre a decisão de assumir a candidatura a prefeita na eleição passada. “Eu entrei sabendo de fato como seria difícil a eleição, sabendo do que estava enfrentando e sabendo do jogo, mas com a certeza de que era uma dificuldade muito grande (…) mas faria tudo novamente” – disse Alessandra.
O deputado estadual falou que tem ouvido certas críticas por ter colocado a candidatura de Alessandra Vieira.
“Em nenhum momento a candidatura de Alessandra foi imposta, eu não cheguei a impor, e quem é do grupo sabe do que estou dizendo. Eu sempre disse “tá aí, quem vai querer se colocar a disposição?”, mas ninguém quis colocar o nome para enfrentar na época o prefeito Fabio”.
Edson Vieira revelou de que a decisão de Fabio Aragão em desistir da reeleição teria dificultado a criação de argumentos por parte da oposição a fim de utilizá-los na campanha eleitoral.
“Fábio criou a imagem de um bom gestor e as pesquisas diziam isso, e de repente pega todos de surpresa de que não seria candidato a reeleição, então ele abre mão da disputa e transfere isso para o seu vice, e isso foi muito forte. Ele saiu com uma boa imagem nesse sentido, e fica muito difícil de criar uma narrativa em uma campanha, e o que é que você vai falar sobre isso? E isso pesa muito numa disputa eleitoral” – disse Edson.
Edson Vieira respondeu se a estratégia de nacionalizar a eleição municipal teria sido um erro ou acerto. Sobre esse tema, ele afirmou que devido aos últimos resultados das eleições presidenciais no município, o deputado argumentou: “acredito que 90% das pessoas poderiam fazer da mesma forma que fizemos”.
Alessandra foi questionada como deve ser trabalhado o processo de uma possível renovação no seu grupo político.
“Um candidato que quer entrar na política tem que tá sempre ativo em discussões, participando de entrevistas e acompanhando o dia a dia, e não chegar seis meses antes da eleição, se colocar e fabricar aquele nome. E esse nome tem que iniciar bem antes” – disse Alessandra.
Acompanhe a entrevista completa abaixo: