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Praga da “mosca de estábulo” tem causado prejuízos na agropecuária e preocupado agricultores do Agreste

Nos últimos três meses, uma praga tem devastado e causado grandes prejuízos para a agropecuária do Agreste Central de Pernambuco, e que também tem preocupado os agricultores, trata-se do inseto conhecido como “mosca de estábulo”.

De acordo com representantes da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado (Adagro), os relatos indicam a presença da infestação nos municípios de Bonito, Sairé, São Joaquim do Monte, Barra de Guabiraba, Gravatá, Camocim de São Félix (todas no Agreste); além de registros em Cortês, Palmares, Amaraji, Joaquim Nabuco e Ribeirão (localizados na Mata Sul).

De acordo com especialistas, a aparição do inseto está relacionada ao uso indevido do adubo conhecido como “cama de frango”, material usado para forrar pisos de granjas que mistura palha e esterco. As chuvas e o clima da região também contribuem para agravar o problema e pode estabelecer no território uma “área de exclusão”. 

O problema da praga da “mosca de estábulo” foi tema de uma audiência pública na Alepe, realizada em setembro deste ano. Na ocasião, uma das sugestões apontadas pelos especialistas participantes do debate foi a distribuição de uma cartilha para divulgar o emprego correto do esterco de aviários. Outra medida foi a atuação do setor de Educação Ambiental da CPRH nas localidades afetadas. 

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