Pois meus amigos, depois de um tempo volto a escrever esta coluna e confesso cada vez mais preocupado com a falta de segurança, que a nossa cidade vem enfrentando nos últimos meses.

 

Não vou fazer referência, aqui, àquelas ocorrências com a população em geral e que não são menos importantes, mas destacar três delas, ocorridas em menos de 30 dias, que mostram a audácia dos bandidos e a precária situação de refém, à qual nos encontramos.

 

São elas: A tentativa de assalto à residência do deputado federal José Augusto Maia e dos assaltos ao vereador Carlinhos da Cohab e ao deputado estadual Diogo Morais, onde os assaltantes levaram os veículos.

 

Há alguns meses critiquei, através desta coluna, a pouca ação na busca de proteger melhor a nossa população. Pois bem, fui escorraçado por alguns vereadores e houve até quem quisesse formalizar um “Voto de Repúdio” por conta dos meus comentários, que tinham a intenção única e exclusiva de provocar a ação nos responsáveis pelas políticas públicas de segurança.

 

Agora eu pergunto: Posso dar um voto de repúdio, àqueles que tentaram esconder o sol com uma peneira? Porque nosso povo continua sofrendo com os constantes e contínuos assaltos à mão armada.

 

Fazer Segurança não é para qualquer um. É preciso conhecimento de causa, comprometimento, coragem para fazer e saber como fazer.

 

Até hoje, somente um prefeito teve estes atributos e conseguiu reduzir a violência em Santa Cruz do Capibaribe. Que fiquem contrariados, que fiquem furiosos, mas tenha a coragem de reconhecer em José Augusto Maia o único administrador desta cidade a conseguir tal feito.

 

Vergonha

Imagino a vergonha que o deputado Diogo Morais está enfrentando. É o principal representante do governador e ter que passar por um vexame destes, ao ser assaltado a menos de 300 metros de uma delegacia e ter seus bens levados pelos assaltantes.

 

Déjà vu

 

Não sou vidente, muito menos irresponsável, mas vejo este governo municipal perdido e já vimos isto acontecer, não faz muito tempo.

 

Muito planejamento, muita conversa, muita tinta e pouca ação. Nada ou quase nada tem sido feito para mudar este quadro de desespero da população, que sem proteção está à mercê dos bandidos.

 

Tomara que isto possa mudar, porque se continuar assim será muito difícil para o nosso povo.

 

Pensem nisso e até a próxima.

 

Colaborações para esta coluna podem ser feitas pelo e-mail guaraci.baldi@ig.com.br.

 

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