Olá amigos. Tem sido muito bem vista e comentada no país inteiro, a proposta do Deputado Federal José Augusto Maia, para a criação do Fundo Constitucional de Segurança. Todas as camadas sociais da população, policiais, juristas, jornalistas e entidades, estão manifestando apoio à proposta, que obrigará por lei os governos federal e estadual, investirem um percentual mínimo dos seus recursos na Segurança, a exemplo do que já existe na Educação 25% e Saúde 15%.
A proposta é corajosa, porque busca criar meios efetivos e constitucionais (recursos financeiros oficiais), através de um percentual fixo mínimo a ser transferido aos estados e municípios, para investimento em Segurança.
Numa conversa com este colunista, José Augusto Maia completou: “Como membro da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, minha função é encontrar mecanismos para apoiar a segurança e combater o crime organizado. É o que estou buscando fazer e tenho fé que, com o apoio dos meus pares na Câmara Federal, vou conseguir”.
Alerta de perigo
Aproveitando o gancho do assunto apresentado acima, nossa preocupação com o aumento assustador do número de homicídios em nossa cidade, que em outros tempos foi exemplo de segurança para o estado e país.
O que está sendo feito pelo governo municipal, para organizar e aproximar as autoridades responsáveis que combatem à violência, como foi feito no passado?
É preciso uma reação enérgica e urgente, antes que os reflexos atinjam nossa economia de forma mais contundente e nossos confeccionistas voltem a sofrer prejuízos, com a ausência de compradores.
Tem gente que vai tentar defender dizendo: Segurança é responsabilidade do estado.
Ok, perfeito, mas antes de tudo é um direito nosso e dever dos que elegemos para nos representar.
Quem executa as ações são os administradores.
Senhores mexam-se, antes que seja tarde.
Falta preparo político
A bancada da situação, que apoia o atual governo municipal na Câmara de Vereadores, tem demonstrado que falta experiência e até mesmo traquejo político. Vira e mexe, provoca situações constrangedoras, como no caso do líder do governo, vereador Dida de Nan, que foi extremamente indelicado em relação aos feirantes do calçadão do Moda Center, ao afirmar na tribuna que, os que não tivessem condições de pagar a mensalidade dos novos boxes do calçadão, deveriam procurar emprego.
Mais constrangedor ainda, foi a fracassada indicação, do presidente Junior Gomes, ao Título de Cidadão do Desembargador Jovaldo Nunes, presidente do TJPE. Além de não negociar com a oposição ou até mesmo saber se ao colocar em votação haveria aprovação ou não, o nobre presidente da câmara ainda expôs o Dr. Tito Lívio, Juiz Diretor do Fórum de Santa Cruz do Capibaribe, como sendo a pessoa que havia solicitado a honraria.
Cobertura do Calçadão
Volto a escrever sobre o Calçadão do Moda Center, para deixar bem claro:
“É uma área pública, na qual os feirantes não são proprietários do solo onde estão suas bancas. Por isto, o governo municipal NÃO PODE CRIAR PARCERIAS e MUITO MENOS COBRAR pela benfeitoria que está sendo projetada para lá”.
Tão ou mais grave, é a falta de transparência com o projeto. O valor que está sendo divulgado para a construção de dois pavilhões, daria para fazer outro Moda Center, com toda a infraestrutura de restaurantes, lanchonetes, estacionamentos e banheiros.
Uma pergunta: Como vão ficar os condôminos do parque, especialmente os pequenos, os proprietários de boxes, que fizeram um esforço para comprar suas áreas no Moda Center e agora poderão ter no Calçadão uma concorrência desleal (Lá não tem cobrança de condomínio)?
Positivo: O trabalho de limpeza das margens do Rio Capibaribe, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente. Parabéns aos envolvidos.
Negativo: A falta de transparência do governo municipal. Quando as contas do São João serão apresentadas e quando alguns dos artistas locais vão receber pelo trabalho que fizeram?
Pensem nisto. Até a próxima!
Colaborações para esta coluna podem ser feitas pelo e-mail guaraci.baldi@ig.com.br.
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