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Política regada a polêmica

Cuidado! Calçadão do Moda Center, o quê você precisa saber

 

Guaraci Baldi é jornalista e publicitário. Está em Pernambuco desde junho de 2000, criou o Jornal Cidade e o primeiro portal de Santa Cruz do Capibaribe na internet, O Clic Santa Cruz.

Meus amigos, até o momento em que escrevo esta coluna, não ouvi ou li do poder público municipal, sequer uma proposta concreta para o Calçadão do Moda Center. É um problema sério e desta forma precisa ser tratado.

 

A maioria dos feirantes, que ganha o pão naquele local, não conhece seus direitos, até porque não são obrigados. É responsabilidade do poder público zelar e cuidar dos direitos deles. Mas parece que lá, as coisas não andam como deveriam.

 

A prefeitura está propondo a construção de uma cobertura e querendo dividir os custos, sem o devido esclarecimento e nem garantia de que os feirantes do Calçadão terão a segurança da manutenção dos seus locais de comércio, muito menos a posse de suas respectivas áreas. Quais são, por exemplo, entre outras dúvidas que precisam de esclarecimento, as respostas do governo municipal, para questões do tipo:

 

1-     Numa área pública (o Calçadão é da Prefeitura), o que vai garantir a posse da parcela de terreno e suas benfeitorias (construção), adquiridos pelo feirante?

2-     O feirante poderá no futuro, se assim o desejar, passar a pose da sua área para herdeiros?

3-     O feirante poderá no futuro, se assim o desejar, vender sua área? Caso afirmativo, de que forma isto poderá ser feito?

 

Sobre o assunto eu tenho uma posição bem definida: Se a área é pública, se é do município, a prefeitura tem o dever de fazer as benfeitorias. Neste caso, sem parcerias, porque não fica evidenciada a propriedade ou qualquer tipo de posse, que garanta os direitos dos feirantes compradores.

 

Amanhã, se a prefeitura quiser mudar a feira do local, poderá fazê-lo sem indenizar ou pedir permissão a quem quer que seja, porque não existe o quê a impeça. Portanto, senhores feirantes, não comprem o que está sendo proposto, porque pode ser uma armadilha.

 

Fica a dica: “Quem está com a verdade ou tem boas intenções, não foge ao debate, porque só o debate esclarece, só o debate trás a luz, só o debate cria as garantias necessárias. E precisamos saber quando o Sr. Prefeito vai enviar para a Câmara de Vereadores a Lei de Concessão do Calçadão, com toda a explicação e garantias.

 

BR 104 – Rodovia está em péssimas condições

 

Nesta semana precisei ir a Caruaru. Apesar de ser uma terça-feira, dia de movimento pesado de veículos (dia de feira no Moda Center), a estrada estava meio vazia, mas não menos perigosa.

 

Não sei como os caminhoneiros e veículos pesados (grandes) se viram para escapar dos buracos, aliás, verdadeiras crateras. Em alguns lugares, como perto do Lampião, entrada para o Brejo da Madre de Deus, a operação tapa-buracos os cobriu com cimento. O problema é que o cimento está virando pó e criando situações críticas, os motoristas precisam fazer manobras bruscas para desviar destas armadilhas e quando não dá para escapar? Vai acontecer um acidente fatal a qualquer hora, depois não digam que não avisei.

 

Dimas e sua “eloqüente oratória”

 

O vice-prefeito e secretário de Educação, Dimas Dantas sempre foi do tipo falastrão. Ele gosta de pensar que sua eloqüência (oratória calorosa) e a utilização de palavras difíceis, tornam o conteúdo do seu discurso verdadeiro.

 

Em 2004, para se manter no poder mudou de lado político e tudo que ele havia denunciado como errado, até então, passou a ser correto. Já em 2012 mudou de novo e o que estava errado, depois de se transformar em correto, passou a ser errado novamente.

 

Agora ele vem com a sua verborragia de sempre, afirmando que o deputado federal José Augusto Maia não tem prestígio na cidade para buscar uma reeleição. E usa o argumento de que, até agora, não chegou um centavo das emendas do parlamentar. Mas Dimas não diz que, para que uma emenda parlamentar possa chegar aos cofres da cidade, é preciso que o município esteja fora do CAUC (Cadastro Único de Convênios) e isto aconteceu quase que o tempo todo no governo anterior, inviabilizando inclusive o CONIAPE.

 

Como sempre, ele distorceu ou até mesmo escondeu a informação, para tentar dar embasamento ao seu discurso. Porque ele não disse que a gestão anterior, à qual ele dava apoio e tinha participação (seu irmão Klinger Dantas chegou a ser colaborador do setor de Licitações e sua cunhada, a Secretária de Finanças), impossibilitou a transferência das emendas do deputado federal José Augusto Maia, por estar quase que o tempo todo no CAUC? E é bom deixar bem claro, que não estou culpando Toinho do Pará. Para mim ficou bem claro que ele foi mal assessorado.

 

Então eu pergunto: Quem é que tem prestígio? Quem vive pulando de galho em galho e “criando verdades” para se manter no poder? Ou quem está, desde o princípio, do mesmo lado, mantendo o mesmo discurso e sem trair seus parceiros políticos?
Pensem nisso. Até a próxima.

 

Colaborações para esta coluna podem ser feitas pelo e-mail guaraci.baldi@ig.com.br.

 

 

O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos seus escritores e não representa necessariamente a opinião deste Blog.

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