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Pandemia levou desemprego a recorde em 20 estados, diz IBGE

Foto Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas

Pernambuco fechou 2020 com alta na taxa de desocupação, passando de 15,5% em 2019 para 16,8% no ano seguinte. Esse é o segundo maior percentual da série histórica iniciada em 2012, atrás apenas do registrado em 2017, que foi de 17,7%. O resultado do estado foi mais negativo do que o do Brasil, que teve taxa de desocupação de 13,5%, e o quinto pior desempenho entre os estados brasileiros, atrás de Alagoas, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. O balanço final foi puxado pelo desempenho no quarto trimestre de 2020, quando a taxa de desocupação de Pernambuco foi de 19%, uma estabilidade em relação aos 18,8% do trimestre anterior. Foi a quarta taxa mais alta do país. Já em relação ao último trimestre de 2019, houve aumento de 5%, já que o índice foi de 14% no ano anterior, o terceiro maior incremento do Brasil.

O nível de ocupação, que é a proporção de pessoas ocupadas na população de 14 anos ou mais, foi de 40,9% em Pernambuco no quarto trimestre, alta de 3,1% em relação ao trimestre anterior, que foi de 37,8%, e queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foi de 46,5%. Já a taxa de subutilização da força de trabalho de Pernambuco foi de 36,7%, a nona mais alta do país e acima da média nacional, que foi de 28,7%. O percentual de pessoas desalentadas no estado, que estão aptas mas não conseguiram trabalho no período, foi de 8,5%, a nona maior do país e acima da do Brasil, de 5,5%.

O estado também registrou percentual maior do que a média nacional (27%) na taxa de pessoas trabalhando por conta própria no quarto trimestre. Em Pernambuco foi de 32,1%, a oitava maior do país. No Brasil, no mesmo período, 75% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada no país, enquanto no estado eram 66,9%.
Com informações: Diario de Pernambuco

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