Comerciantes citados podem ser ouvidos na CPI do Calçadão, nos próximos dias
Na manhã desta sexta-feira (19), aconteceu mais uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), presidida pelo vereador Zé Minhoca (PSDB), que investiga supostas falhas na distribuição de boxes do Calçadão Miguel Arraes de Alencar. Recaem sobre a prefeitura, acusações de falsificação de documentos e irregularidades na concessão dos referidos boxes.
Com as investigações, até o momento, tornou-se ponto pacífico, dentro da comissão, que não houve falsificação de documentos por parte do procurador municipal, Marcelo Diógenes Xavier de Lima. No entanto, o secretário da Comissão, Ernesto Maia (PSL), ainda mantém dúvidas sobre os documentos.
“A gente chegou a um entendimento que não houve falsificação, por parte do procurador. Mas não, que não houve falsificação”, explica o secretário.
Ernesto Maia ainda requer as ouvidas de populares citados, nas investigações.
Os comerciantes, antes citados como supostamente prejudicados com mudanças de locais, assinaram, de acordo com o relator, Luciano Bezerra (PR), um termo de conciliação para os locais onde vendem suas mercadorias. É provável que durante as próximas reuniões, os populares sejam convidados para prestar esclarecimentos, e dirimir dúvidas dos parlamentares.
No aguarde – A comissão espera, para próxima quinta-feira (25), por parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cópias de documentação dos comerciantes cadastrados, na localidade. O ofício foi enviado ao gerente de Industria e Comércio, Bruno Bezerra, ligado à pasta, solicitando cerca de 8 mil documentos.
Prazo – Com início em 23 de novembro, a CPI tem data limite de 90 dias. Com a paralização nos trabalhos, durante o recesso parlamentar, a mesma seguirá até o dia 23 de março, podendo ser prorrogada por mais 90 dias.
A próxima reunião está marcada para próxima sexta-feira (26).