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Operação Ponto Final II

Começam novas investigações que podem resultar na abertura de cassação dos vereadores envolvidos em esquema de propina

Foto: Vladmir Barreto/Ascom

Começou na tarde de hoje (18), o início das investigações que podem decretar a cassação dos 10 vereadores envolvidos no escândalo de compra e venda de assinaturas para realização de CPI da Controladoria Geral da União (CGU) em Caruaru.

 

O esquema foi revelado durante a Operação Ponto Final I e teve seus trabalhos continuados durante a segunda fase das investigações.

 

De acordo com as informações, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de vereadores daquele município se reuniu para iniciar as investigações que podem culminar na cassação dos vereadores, que seguem afastados de seus cargos políticos.

 

Fazem parte dessa comissão os vereadores José Ailton (PDT), Marcelo Gomes (PSB – relator), Demóstenes Veras (PROS) e Rozael do Divinópolis (PROS) e os suplentes Edjailson da Caru Forró (PT do B), Edmilson do Salgado (PC do B), Ranilson Enfermeiro (PTB), Lula Tôrres (PR) e Heleno do Inocoop (PRTB).

 

Os trabalhos de investigação deverão durar até 60 dias, podendo ser estendidos por mais 90, caso a Câmara ache que não foi suficiente o que foi apurado durante o período estipulado inicialmente.

 

Vale salientar que, na última sexta-feira (14), foi divulgada a conclusão do inquérito da Operação Ponto Final II.

 

De acordo com o delegado Dr. Erick Lessa, que está a frente das investigações desde o início, os vereadores Val de Cachoeira Seca (DEM), Evandro Silva (PMDB) e Neto (PMN) ofereciam dinheiro à Jadiel Nascimento (PROS) e Val das Rendeiras (PROS) para que eles assinassem a propositura de instalação da CPI da CGU, onde cada um dos dois recebeu R$ 30 mil.

 

Discorre sobre os cinco vereadores envolvidos, neste último inquérito, crimes como corrupção ativa, passiva e organização criminosa, que podem somar 29 anos de reclusão em caso de condenação.

 

Para os demais, transcorre as mesmas penas, vindas a partir das investigações do inquérito anterior. Dentro de 11 dias, a estimativa é que o Ministério Público de Pernambuco se pronuncie, pedindo a cassação dos 10 envolvidos.

 

Com informações do blog de Mário Flávio.

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