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Olho no Olho – entrada na vida religiosa, bênção a casais homoafetivo e religiosos na política; confira a entrevista com padre Justino


Antes de ingressar no seminário para ser padre, Alexandre Justino, tentou ser jogador de futebol e militar no exército, onde passou pouco mais de um ano, no início de sua juventude, aos 18 anos.

Hoje pároco da Paróquia de São Domingos do Brejo da Madre de Deus, padre Justino disse que decidiu ingressar na vida sacerdotal após os 20 anos de idade. Atualmente com 38 anos de idade, sendo quatro anos como padre, o religioso falou que existe a inquietude, mas é necessário renuncias.

“A busca pelo sacerdócio exige que a todo dia eu renuncio a mim mesmo, as minhas práticas, aos meus desejos, impulsos e busque as coisas de Deus”.


Em dezembro do ano passado, o Vaticano autorizou que padres da Igreja Católica administrassem bênçãos a casais do mesmo sexo. Questionado sobre o assunto, padre Justino disse que é necessário dá a bênção a todo tipo de pessoa, porque são filhos de Deus.

“Dar a bênção não significa dá o sacramento. Se alguém pede: “padre, sua bênção”, eu tenho obrigação, como sacerdote, dizer: “Deus te abençoe”. Eu estou abençoada a pessoa, e não o pecado”, explicou.


Em relação a entrada de padres na política, Justino explicou que, os padres devem influenciar na política e colocar pessoas verdadeiramente católicas ou cristãos. “Infelizmente, em um mundo de tanta roubalheira, se não tiver um rumo para Cristo, não visando a mim, mas a toda a comunidade, nós nunca iremos para frente”, pontuou.  


Confira a entrevista completa:

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