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Novela Taboquinha – Capítulo 9.967…

Toinho do Pará: “Se tem um problema entre Eduardo Campos e Armando Monteiro, não sou eu que vou definir para eles dois se unirem”

 

O ex-prefeito Toinho do Pará (PHS) concedeu entrevista nesta quinta-feira (28) ao programa Opinião da Rádio Comunidade. Toinho falou de sua aproximação com o governo do estado através do cargo que ocupa na Casa Civil estadual e afirmou que em toda sua história política foi “arraesista”, sempre esteve ao lado de Miguel Arraes.

 

O ex-prefeito lembrou suas campanhas como integrante do PSB até a chegada a vice prefeitura em 2000.

 

“Sempre fui seguidor do velho Arraes e até hoje eu continuo” disse.

 

O porquê do emprego

 

Recentemente o vereador Galego de Mourinha (PTB) havia afirmado que não existia necessidade para que o ex-prefeito fosse pedir um emprego de quatro meses no governo estadual. Toinho relatou que desde sua saída da prefeitura em janeiro deste ano, ele e sua esposa estavam desempregados e precisava sustentar a família. “Cada um sabe onde o calo aperta” disparou.

 

Eduardo x Armando

 

Mesmo trabalhando para o governo do estado, Toinho falou que ainda não decidiu se irá votar no candidato de Eduardo Campos (PSB) ou em Armando Monteiro (PTB) e esperará as definições das chapas majoritárias para se definir.

 

“Se tem um problema entre Eduardo Campos e Armando Monteiro, não sou eu que vou definir para eles dois se unirem. Na minha vontade, o candidato da nossa ala seria Armando Monteiro, como eles dois estão nessa divergência, eu não vou botar meu carro na frente dos bois. Vou cuidar da minha candidatura” falou Toinho.

 

O convite para o PSB

 

Toinho do Pará declarou que recebeu convite do governador para se filiar ao PSB, mas preferiu não aceitar por acreditar que seria mais difícil se eleger no “chapão”. De acordo com Toinho, o governador então, pediu para que o mesmo se filiasse ao PHS que formaria uma “chapinha”.

 

Ausência nas reuniões taboquinhas

 

O ex-prefeito relatou que participou de reuniões na zona rural onde recebeu o apoio para tocar seu projeto eleitoral e a frente e quando participou de reuniões do grupo, seu nome ficava de fora do projeto eleitoral.

 

“Na ultima reunião foi decidido que Fernando seria deputado estadual e Ernesto prefeito, depois mudaram, então eu disse: esse acordo só foi bom pra vocês e pra mim não. Falei que iria me analisar e ver se dava ou não para ser candidato” finalizou.

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