Do Blog do Magno
O Ministério Público Federal na 5ª Região enviou ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região parecer em que defende a prisão preventiva de dois investigados no âmbito da Operação Casa de Papel, que investiga a prática de crimes contra a Administração Pública em diversas prefeituras de Pernambuco.
Eles participaram de esquema criminoso para fornecimento de material médico-hospitalar, em virtude da pandemia da Covid-19, cujos gastos somam aproximadamente R$ 9 milhões.
De acordo com o parecer, a prisão preventiva foi motivada após análise parcial dos materiais apreendidos na deflagração da referida Operação, especialmente na perícia dos aparelhos celulares dos investigados. Ficou evidenciado que eles tiveram prévio conhecimento de diligências sigilosas, ainda em andamento, e atuaram para ocultar provas que poderiam indicar a prática das atividades criminosas investigadas.
Diante disso, foram requeridas diversas medidas cautelares, dentre elas a prisão preventiva dos investigados.
As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa do MPF, inclusive a íntegra do pedido de prisão dos dois empresários. O pedido está sendo analisado por um desembargador federal no TRF5.
Entenda
Sebastião Figueiroa de Siqueira, um dos investigados, é irmão do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Toinho do Pará.