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“Misteriosamente, a prefeitura tenta esconder quem são os donos”, diz Ernesto Maia sobre boxes e lojas do Calçadão

Durante a 17ª Sessão Ordinária realizada na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, na tarde desta quinta-feira (30), o vereador Ernesto Maia (PT) relembrou que o prazo estipulado pela justiça, para que a prefeitura entregue documentações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Calçadão Miguel Arraes de Alencar, está chegando ao fim.

Entre os documentos exigidos, está a relação de donos de boxes e lojas do empreendimento. Para Ernesto Maia, a prefeitura tenta esconder o cadastro.

“Tenho certeza que surpresas virão nesses nomes”, falou e completou em outro momento “Misteriosamente, a prefeitura tenta, de todas as maneiras, esconder quem são os donos de boxes e lojas”

O vereador ainda afirmou que em outra CPI, aberta para investigar como foram distribuídos os espaços no Calçadão, não foi apresentado o relatório final. A CPI citada foi presidida por Zé Minhoca e teve como relator o ex-vereador Luciano Bezerra.

“Zé Minhoca encerrou a CPI, mesmo com nosso protesto. Ficamos aguardando que o relatório fosse entregue por Luciano, para entrar na justiça e mostrar que documentação não tinha sido entregue. Simplesmente, esse relatório nunca chegou e a CPI nem final teve”, disse o petista.

Investigação 

Presidida pelo vereador Marlos Melo, a CPI atual investiga como foi usada a verba destinada pelo governo do estado na construção do empreendimento. Mais de R$ 13 milhões foram investidos pelo governo estadual. O valor foi administrado pela prefeitura.

A Comissão conta ainda com Carlinhos da Cohab (relator) e Jéssyca Cavalcanti (secretária).

Em 2018, parte do teto do Setor Azul cedeu em duas oportunidades, aumentando a desconfiança de irregularidade em superfaturamento na obra.

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