Tallys Maia e Galego de Mourinha falam sobre nota de José Augusto Maia e sinalizam que escolha do vice pode passar pelos vereadores
Em entrevistas concedidas no programa Rádio Debate desta terça-feira (12), o advogado Tallys Maia e o vereador Galego de Mourinha (PTB) falaram sobre a nota enviada pelo ex-deputado federal José Augusto Maia (PROS), aos meios de imprensa.
Na nota, o político falou sobre a proximidade de anúncio do nome a ser indicado por ele para concorrer ao posto de prefeito nas eleições de 2016 e que, segundo ele, esse “novo nome” seria capaz de unir o rachado grupo taboquinha.
Confira os principais pontos da entrevista:
O convite dos vereadores de Oposição
Tallys Maia falou sobre o convite que recebera dos vereadores no programa de rádio Oposição em Ação para ser vice na chapa de Fernando Aragão (PROS).
“Nenhum dos vereadores conversou com José Augusto para colocar meu nome como vice. Essa ideia foi direto para a rádio, por isso me posicionei dessa forma.”, disse, reafirmando a nota que foi enviada pela assessoria do ex-deputado quanto ao “nome novo.”, disse.
Possibilidade de um Maia não entrar na disputa ao cargo de prefeito
Questionado se os nomes de José Augusto, de Augusto Maia e do próprio Tallys estariam descartados para compor uma chapa majoritária, ele foi mais cauteloso, mas deixou escapar que essa possibilidade de que um Maia possa estar presente continua de pé.
“Para essa chapa majoritária, por enquanto não. A ideia inicial seria procurar um nome para candidato a prefeito, que é o ideal. Depois, conversaríamos com o grupo para ver quem seria o melhor vice que completaria essa chapa. Não estaria 100% descartado, mas eu diria que sim: vamos dizer que nenhum Maia estivesse presente na chapa que seria apresentada por José Augusto Maia e que, naturalmente, seria a união do grupo taboquinha.”.
A reafirmação da negativa ao projeto de Fernando Aragão
Tallys também afirmou que não existe somente esse “novo nome”, mas outros que podem unir o dividido grupo. Já quanto ao nome de Fernando, Tallys disse que o mesmo seria um bom nome, mas que não tem potencial para unir o grupo.
“O nome de Fernando Aragão é muito bom para Santa Cruz, é um nome muito bom para ser discutido e tem uma pré-candidatura legítima, mas o nome dele não une todo o grupo porque muitas lideranças que estiveram com José Augusto e Toinho dizem que não votam em Fernando de jeito nenhum.”, pontuou.
Vale ressaltar que o nome de Fernando foi lançado por Ernesto Maia no ano passado um evento de apresentação do nome de Luciano Bivar como candidato a federal apoiado pelos vereadores.
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O lançamento desse “nome novo”
Galego de Mourinha afirmou que ainda não conversou com o suposto nome que será apontado por José Augusto Maia, mas completou que pretende conversar com o mesmo sobre o assunto.
“Depois que eu conversar com ele e ele disser que aceita ser candidato, nós vamos jogar o nome dele na rua.”, disse.
Presença de Armando Monteiro e Ricardo Teobaldo
O lançamento desse nome, de acordo com Galego, será feito em uma coletiva, sem data prevista.
Especula que o ministro Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal Ricardo Teobaldo (PTB) possam estar presentes já que José Augusto Maia tem feito viagens a Brasília, possivelmente, para costurar a vinda dos dois políticos ao município.
Seria Flávio Pontes o “nome novo”? Ele negou mais de uma vez…
Questionado pelo debatedor Ralph Lagos, que indagou que esse nome indicado por José Augusto seria o do empresário Flávio Pontes, Galego não negou e completou que o ex-deputado não soltaria essa nota sem confirmar a aceitação do convite.
“Ele está dando o perfil do candidato. Ele não citou um nome, não citou ninguém, mas José Augusto tem que assumir a responsabilidade.”, disse o vereador.
Vale ressaltar que, em entrevista concedida no mesmo programa em 05 de maio, o empresário negou, pela segunda vez, que teria pretensões de disputar o cargo de prefeito nas eleições de 2016.
O que restaria aos vereadores
Já quanto à escolha do vice, Tallys evitou em dizer um nome em específico, mas já sinalizou que o mesmo poderia passar pelas mãos dos vereadores que compõem o grupo vermelho, inclusive de até ser o próprio Fernando Aragão.
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