Presidente do Sindicato dos Guardas Municipais denuncia que livro de ponto foi riscado para que guardas não assinassem
Em entrevista nesta quinta-feira (6) ao programa Opinião da Rádio Comunidade, o presidente do Sindicado dos Guardas Municipais, Aldiélio dos Santos, denunciou que os guardas que se negaram a atuar na “Cracolândia” durante a noite, foram proibidos de assinar o ponto nesta manhã.
Aldiélio relatou que os GMs ficaram na porta da SISPOL aguardando até às 9 horas da manhã para, em fim, bater o ponto de saída, porém o livro do ponto estava rabiscado no local para assinatura.
Ainda segundo o presidente do sindicato, na noite da quarta-feira (5), o comandante da guarda, Martins, teria comunicado que os que não quisessem atuar no beco conhecido como Cracolândia, saíssem. Então os guardas teriam pedido por escrito o motivo da dispensa, mas o comandante teria negado.
Sobre as afirmações do Secretário de Defesa Social, Fábio Aragão, de que a aguarda iria apenas prestar apoio logístico a PM, Aldiélio citou que a GM não tem esta atribuição e nem suporte para a mesma
“Qual a lógica que tem um guarda municipal desarmado, sem nenhum equipamento para sua proteção, dar um apoio logístico a polícia na parte da noite?” indagou.
O presidente ainda afirmou que durante o dia a Guarda Municipal está disposta a dar apoio ao projeto realizado nas proximidades do Mercado de Farinha, dentro de suas atribuições.