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Funase fala sobre rebelião que deixou sete mortos em Caruaru

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Foto: Renan Vasconcelos / Divulgação

Em nota enviada aos meios de imprensa, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude falou sobre a rebelião que aconteceu na Funase, de Caruaru.

A rebelião, que começou ainda na noite de domingo (30) foi controlada nesta madrugada e resultou em sete mortos (seis deles queimados e um com mutilações das mãos) teve motivação, segundo a nota, por uma briga entre grupos rivais.

A mesma secretaria informou que as identidades, assim como as cidades das vítimas (todas adolescentes segundo o órgão), serão preservadas sob a alegação de não causar represálias aos familiares.

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Confira a nota na íntegra:

A Funase (Fundação de Atendimento Socioeducativo) informa:

Na noite deste domingo (30/10), ocorreu uma rebelião no Case (Centro de Atendimento Socioeducativo) de Caruaru. Sete jovens (todos menores de 18 anos) morreram. Seis deles morreram queimados e um morreu mutilado. Brigas entre grupos rivais causaram a rebelião e as mortes. As vítimas estavam nos alojamentos 1,2 e 4, que foram invadidos pelos agressores.

Os adolescentes queimaram colchões e causaram destruição de móveis e objetos da unidade. Quatro ficaram levemente feridos e foram levados a unidades de saúde para curativos.

A rebelião foi controlada pela Polícia Militar na madrugada desta segunda-feira (31/10). Os bombeiros controlaram as chamas.

A Funase não revela as identidades dos jovens mortos, nem dos feridos, por uma questão de segurança das famílias tanto das vítimas, quanto dos agressores.

A Funase está identificando os adolescentes acusados pelas mortes e pelos danos ao patrimônio. Eles serão conduzidos à Delegacia de Caruaru, que dará início às investigações sobre os homicídios.

O Case de Caruaru tem capacidade para 90 adolescentes. Antes da rebelião, estava com 160 jovens.

A situação já está controlada. Os demais internos permanecem na unidade em clima de normalidade.

A Corregedoria da Funase vai abrir sindicância para apurar a rebelião. A sindicância tem prazo de 20 dias para ser concluída. Esse prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias.

As famílias das vítimas e dos feridos estão recebendo toda assistência da Funase, inclusive com auxílio de um psicólogo. A equipe técnica da Funase também está auxiliando as famílias dos envolvidos na rebelião.

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