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Fábrica de confecções no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe abastece polo têxtil da região

Foto: Márcia Galindo/Seres

O Presídio de Santa Cruz do Capibaribe (PSCC), vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – por meio da Executiva de Ressocialização (Seres) – oferece a oportunidade de reinserção dos reeducandos ao mercado de trabalho por meio da confecção de roupas dentro da unidade prisional.

A fábrica de tecidos é fruto da parceria da Seres com uma empresa local. Atualmente, trabalham no local dez detentos e produzem, em 40 horas semanais, quatro mil peças femininas mensalmente, comercializadas nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, principais polos têxteis da região. As máquinas são cedidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“É uma ação que proporciona ao detento a experiência profissional, a remição de pena, a remuneração e o reconhecimento de ter sua peça vendida em um grande centro comercial da região”, enumera o secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues.

“Já trabalhava com costura desde pequeno, mas daí me envolvi com outras coisas, fui para lado errado e, ao cair aqui dentro do presídio, vi nessa fábrica uma forma de mudar a minha vida.”, conta um dos reeducando da unidade.

Ao perceber que outros detentos possuíam conhecimento em costura, a gerência da unidade viabilizou a parceria para que todos pudessem aprimorar a experiência. Os reeducandos são remunerados por produção e têm direito à remição de um dia na pena cada três trabalhados.

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