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Ambulâncias do Samu quebradas já prejudicam atendimentos de urgência em Santa Cruz e região

Embora de pequena gravidade, acidente registrado ontem na PE-160, que corta o perímetro urbano do município, é um exemplo de quanto faz falta o atendimento prestado pelo Samu. Fotos: Fernando Lagosta.

Na noite desta segunda-feira (04), mais um acidente envolvendo motociclista foi registrado em Santa Cruz do Capibaribe.

 

O fato aconteceu na PE-160, que corta o perímetro urbano do município. De acordo com as informações, a vítima, identificada apenas como “Léo” caiu da moto e sofreu algumas lesões pelo corpo.

 

A vítima ficou no local por mais de 40 minutos até a chegada de uma ambulância do Hospital Municipal, que veio acompanhada de uma profissional enfermagem para realizar os primeiros procedimentos de remoção da vítima até a referida unidade.

Não vinda do Samu causou revolta as pessoas que presenciaram a ocorrência.

A não ida do Samu causou revolta as pessoas que estiveram no local do acidente.

 

Problemas mecânicos nas ambulâncias causaram a falta do atendimento

 

Um fato que chamou a atenção foi à falta do atendimento, que normalmente seria feito por profissionais do Samu, a ocorrência.

 

De acordo com informações de uma testemunha, após se deslocar até a base do SAMU de Santa Cruz em busca de socorro para vítima, ele foi informado de que as duas ambulâncias que prestam atendimento ao município e a várias cidades vizinhas estão quebradas.

 

O fato foi comprovado por nossa equipe de reportagem, sendo que uma das ambulâncias, a unidade de serviço avançado (USA), que possui uma UTI móvel, voltará a funcionar ainda na tarde de hoje (05).

 

Vale salientar que quebras nessas ambulâncias são corriqueiras, pois as mesmas, que são mantidas pelo município e não recebem contrapartida de outros, já estão com a quilometragem muito além do limite recomendável de 100 mil quilômetros, valores recomendados para substituição segundo o Ministério da Saúde.

 

A revolta das pessoas que presenciaram o acidente

 

A testemunha relatou que os profissionais na base do Samu disseram que as ambulâncias, devido a esses problemas mecânicos, ficaram desativadas em outros dias da semana anterior, deixando a cidade e a região descobertas do serviço que é prestado.

 

Ao questionar sobre o porquê da motolância não ter ido ao local da ocorrência, foi afirmado para a testemunha que a mesma não poderia se dirigir até o acidente sem que a ambulância do Samu estivesse junto.

 

“Como pode uma cidade dessas ficar sem uma ambulância do SAMU? Isso é uma vergonha para uma cidade desse porte” desabafou a testemunha.

 

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