Na noite da quarta-feira (13), o empresário santa-cruzense Alan César participou do Programa Independente, onde ele foi questionado sobre os resultados das eleições municipais deste ano, além de projeções futuras e questões empresariais. Alan César foi questionado sobre o processo de escolha do candidato do grupo Verde para a disputa das eleições 2024.
“A gente teve um processo de escolha tardio, não conseguimos chegar a um nome que pudéssemos fazer uma pré-campanha, e tentar trazer aquele capital eleitoral que conseguimos em 2020, e essa indecisão enfraqueceu demais, e as pessoas não foram mais acreditando e indo para outros grupos” – disse.
Ele comentou sobre as campanhas realizadas pelos grupos da cidade durante o pleito. Alan revelou que a campanha do grupo Azul errou na estratégia em nacionalizar a eleição; e classificou Fábio de “fenômeno” citando que após a desistência, ele teria conseguido transferir a sua popularidade para Helinho Aragão, “naquele momento as pessoas entenderam que o Governo de continuidade seria a melhor opção” – destacou Alan.
Sobre o resultado das eleições, Alan César ressaltou que os grupos de oposições saíram muito pequenos depois do pelito e sugeriu uma união.
“As urnas deram um recado para o grupo Azul, que é muito tradicional e antigo, e eles tem que pensar o que vão querer daqui pra frente, já o Verde saiu abalado com essa votação que foi muito pequena em relação a 2020. Eu não vejo hoje em Santa Cruz uma situação de oposição dividida, e para sobreviverem tem que conversar de alguma forma, e de repente uma nova liderança que possa surgir e carregar essa bandeira de oposição” – disse.
Ele foi questionado se haveria possibilidade dele futuramente se lançar candidato, principalmente para 2026.
“Eu acho muito cedo a gente falar, de colocar meu nome ou não, porque a gente tem que entender como as oposições irão se comportar. O Azul já ta conversando e o Verde ainda não sentou depois das eleições (…) e tem que ter um nome em comum acordo que pudesse tá liderando esse movimento”
Alan destacou que o cenário local pode ter algum reflexo em virtude das eleições para o Governo do Estado de Pernambuco, que acontecerá daqui a menos de dois anos, ao citar os nomes da governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos.
“Parece que ninguém vai fazer oposição a Raquel aqui, aí ele (João Campos) entra com uma carta importante no jogo, que de repente quem souber jogar vai poder sair de certa forma com uma oposição importante aqui” – disse Alan.
Confira abaixo programa na íntegra: