Fotos: Thonny Hill e arquivo
Na tarde desta quinta-feira (21) nossa equipe entrevistou Breno Feitoza, Secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe.
O assunto é o não funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas em Santa Cruz do Capibaribe, prédio este que foi inaugurado em 02 de julho.
Em entrevista concedida ao blog a época, durante a solenidade de inauguração do local, o secretário havia mencionado que, em até 10 dias, a unidade de saúde estaria em funcionamento e que isso implicaria em diversas mudanças no atendimento à população.
Entre as mudanças mencionadas estava a devolução do Hospital Materno Infantil ao seu proprietário, o ex-vereador Dr. Nanau, prédio este que é alugado há vários anos.
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Culpa da Celpe
Passados 21 dias, a UPA continua fechada e, durante a entrevista, o Breno falou, segundo o mesmo, sobre o motivo pelo qual a UPA ainda não estar operacional.
“Tínhamos uma previsão, junto a Celpe de que a questão da rede elétrica de alta tensão, que é necessária pelo funcionamento do (aparelho) de Raio-X, estaria toda concluída dentro de 10 dias. Trabalhamos com esse primeiro prazo para poder estar em pleno funcionamento. Tivemos problemas burocráticos junto a Celpe e esse problema ainda não foi resolvido. A gestão está vendo, junto com a superintendência da Celpe em Recife para agilizarmos esse processo e, aí sim, colocar essa unidade para funcionar. Hoje, a pendência que nós temos, enquanto Secretaria Municipal de Saúde para que a unidade esteja em pleno funcionamento, é a rede elétrica de alta tensão ” – disse.
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Incerteza quanto a prazos
Ainda segundo Breno, tudo o que seria necessário para a montagem da UPA já está disponibilizado, mas ao falar sobre um prazo para quando a mesma poderia funcionar, ele respondeu:
“Temos uma expectativa, extraoficial, que dentro dos próximos 15 dias, isso pode estar resolvido. No entanto, nós não podemos firmar esse compromisso tendo em vista que estamos na dependência de um órgão que não é a prefeitura e sim a Companhia de Eletrificação do Estado de Pernambuco” – pontuou.
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Suposta falta de capital humano
Informações de bastidores davam conta de que, um dos motivos para a UPA 24 não estar em funcionamento seria pelo fato de que a mesma estaria com profissionais insuficientes para realização das atividades. Questionado sobre isso, o secretário negou:
“Essa informação não procede. Temos as escalas (de trabalho) da UPA completa e estamos esperando, apenas, o pleno funcionamento para que as pessoas sejam remanejadas para o atendimento lá na UPA. Não existem nenhuma dificuldade de recursos humanos ou de equipamento mobiliário” – frisou.
Confira a entrevista completa!
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