Confira posição da Secretaria de Saúde sobre ocorrido
Na manhã desta quarta-feira (27), a equipe do Blog do Ney Lima recebeu o vídeo de um pai que durante esta madrugada estava em busca de atendimento para o seu filho no AME Infantil (Ambulatório Médico Infantil), de Santa Cruz do Capibaribe. No vídeo, o pai relata se deparou com a unidade fechada, chamou e ninguém o atendeu. Segundo ele, os profissionais estavam dentro da unidade, porém dormindo.
Em áudio o pai afirmou:
“É, a pessoa chega aqui, chama chama e não sai ninguém pra fora. Todo mundo dormindo e tudo fechado aqui. O menino da pessoa doente e o cara não sabe o que faz, né? Fica difícil! Pense numa situação.”
Ainda segundo relato do pai, após chamar várias vezes no AME, ele foi à UPA24H. Lá o informaram que os atendimentos infantis não são realizados na UPA e sim na AME Infantil.
Nós entramos em contato com a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que desde um atentado ocorrido no AME Infantil, em junho do ano passado, onde criminosos atiraram contra o prédio, a porta principal da unidade não fica totalmente aberta durante a madrugada.
Vale ressaltar que no vídeo, não é possível identificar a presença de guardas municipais na unidade de saúde. Confira a nota na íntegra:
Em face de um vídeo que circulas nas redes sociais, onde um pai que necessitava de atendimento para o seu filho no Ambulatório Médico Infantil (AME Infantil) e encontrou a unidade com as portas fechadas, achamos por bem esclarecer os fatos e apresentar uma posição da Secretaria da Saúde sobre o mencionado ocorrido. De pronto, entramos em contato com a gestora da unidade de Saúde e nos foi passado que a unidade está em pleno funcionamento durante os plantões. Ocorre que, em virtude de um atentado ocorrido no dia 19 de junho de 2020, onde três criminosos atiraram contra o prédio da AME Infantil, a porta principal não fica totalmente aberta durante a madrugada, porém os profissionais seguem trabalhando normalmente e prontos para atender em qualquer horário, conforme prontuário que segue em anexo. A Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido que prejudicou o atendimento da criança e reforça a sua inteira disposição para esclarecimentos.
Paula Moraes
Secretária de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe