O diretor técnico de engenharia da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Flávio Figueiredo participou da gravação de uma entrevista com o apresentador Ney Lima sobre o racionamento de água em Santa Cruz do Capibaribe e sobre as construções de adutoras e ramais na região. A entrevista completa será veiculada no Programa Independente, nesta terça-feira (01).
Adutora do Agreste
Segundo o diretor técnico de engenharia do órgão, o consórcio que estava realizando a obra teve problemas financeiros e abandonaram a construção.
“O consórcio construtor que estava fazendo a obra teve problemas financeiros e abandonou. Nós tivemos que fazer uma nova licitação, e uma nova adutora já assumiu. A empresa deve estar realizando trabalhos por Santa Cruz do Capibaribe. Nesta semana, estaremos concluído a área urbana do município e a meta é até o final do ano, atingirmos o fechamento desse ramal.”, e pontua, “O Governo Federal está construindo um canal em Sertânia, que deve levar água para Arcoverde, através do Ramal do Agreste. No distrito de Ipojuca, em Arcoverde, iniciamos a adutora do Agreste, que desce até chegar em Caruaru, para ser feito a derivação (da água) que vai para Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.”, disse.
Barragem da Usina Serro Azul, em Palmares
Flávio Figueiredo respondeu se haveria a possibilidade de Santa Cruz do Capibaribe receber água da barragem da Usina Serro Azul, em Palmares, na zona da Mata Sul de Pernambuco.
“A barragem da Usina de Serro Azul vai injetar água na Adutora do Agreste, que vai se conectar com Santa Cruz do Capibaribe. São várias fontes que injetam água e que chegam em todos os municípios que a adutora está chegando. A obra paralisou por conta da pandemia, a construtora não voltou, teve dificuldades financeiras, com isso, uma nova construtora foi contratada e a obra já foi iniciada, com prazo de finalização em fevereiro de 2022.”, destaca.
Sistema Pirangi
“A obra do Sistema Pirangi está pronta e reforça o sistema do Prata, que joga água em Caruaru. Quando baixa o nível da barragem do Prata, nós acionamos a adutora e não temos restrições para atender Caruaru.”, relata o diretor técnico.
Alto do Capibaribe
“Um alternativa que joga água diretamente para Santa Cruz do Capibaribe, retirada do Rio Paraíba, que é perenizado pela transposição do Rio São Francisco. A empresa abandonou a obra, entretanto, a adutora está com mais de 90% implantada. Em junho vamos lançar uma nova licitação, mas é uma obra curta e a expectativa é que em seis meses possamos estar com a obra pronta.”
Por fim, Flávio Figueiredo detalha, se as várias fontes de abastecimento seriam suficiente para abastecer diariamente os mais de 120 mil habitantes de Santa Cruz do Capibaribe.
“Todo esse sistema foi projetado para atender a demanda da população e todas as suas necessidades. Todo o governo está alinhado, não só para resolver a situação de Santa Cruz do Capibaribe, mas também para Toritama, Jataúba e toda essa região.”, conclui o diretor técnico de engenharia da Compesa.
