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A polêmica continua em Caruaru

Ministério Público de Pernambuco solicita que Câmara se pronuncie sobre cassação de vereadores envolvidos em esquema de propina

Foto: Vladimir Barreto/Secom.

A partir desta segunda-feira (13), começa a valer o prazo de 48 horas dado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que a Câmara de Vereadores de Caruaru se pronuncie sobre o pedido de cassação dos 10 vereadores envolvidos em esquema de propina.

 

Os políticos foram presos em dezembro após a divulgação dos resultados da Operação Ponto Final, que constatou que eles cobravam propina para votarem a favor do empréstimo de R$ 250 milhões para a construção de um projeto de mobilidade urbana voltado para os ônibus circulantes em Caruaru, conhecido como BRT.

 

Jogando lama no ventilador

 

De acordo com as informações, o pedido dos promotores Bianca Stella e Maviael Sousa está causando um “verdadeiro rebuliço” naquela Casa de Leis, que necessitam juntar todos os documentos necessários até o prazo determinado, inclusive cancelando férias de servidores.

 

Zé Queiroz assume que vereadores pediram propina

 

Mudando sua versão de que o caso estava fora de seu conhecimento, o prefeito de Caruaru confirmou que os 10 vereadores envolvidos no esquema exigiam dinheiro para aprovação de projetos vindos do executivo.

 

A confissão foi descrita no texto divulgado a imprensa pelo juiz Pierre Souto Maior. Confira:

 

“…O representante máximo do Poder Executivo Municipal ratifica, em todos os termos, as informações passadas pelo seu secretário MARCO CASÉ dando conta que grupo de vereadores estaria exigindo dinheiro para aprovação do projeto BRT”.

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