Com discurso de palanque eleitoral, Armando Monteiro cumpre agenda política em Santa Cruz
Coletiva revelou vários detalhes ao público, um deles foi a chapa (quase) definitiva do grupo taboquinha para as eleições de 2014. Toinho do Pará não compareceu. Fotos: Thonny Hill.
Na tarde desta quarta-feira (15), depois de mais de um ano ausente no município, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) participou de uma coletiva de imprensa, realizada na Câmara de Vereadores.
Armando usou do microfone para confirmar que é candidato ao governo do estado contra o nome a ser indicado pelo governador Eduardo Campos (PSB). O senador aproveitou para citar ações que, segundo ele, tiveram sua participação como a construção do Moda Center e também a implantação da escola técnica do Senai.
Confira os principais momentos da coletiva
Eduardo Campos: O senador foi muito cauteloso ao falar sobre qualquer coisa referente ao governador, chegando a reconhecer pontos positivos em sua gestão como o Pacto pela Vida, mas pontuou também que o seu projeto de governo visa combater falhas.
Entre esses pontos estão o combate ao desenvolvimento maior de alguns municípios pernambucanos em detrimento de outros por exemplo.
Palanque em Santa Cruz: O senador disse que buscará apoio de todas as camadas políticas do município, com ênfase as duas principais alas políticas, fato semelhante ao que aconteceu quando se candidatou ao senado em 2010.
Toda a bancada de Oposição compareceu a coletiva.
Polo de confecções e PE-160: sobre estes pontos, o senador priorizou que o polo de confecções merece uma divulgação maior no país. O senador pontuou que esta será uma de suas prioridades, juntamente com o compromisso de duplicar a PE-160. “A duplicação da PE-160 será vista como uma de minhas prioridades” destacou o senador.
Distanciamento do grupo taboquinha: Armando Monteiro frisou que sempre deu suas opiniões em favor da unidade pelos nomes aspirantes aos mandatos de estadual e federal, mas que não agiria como ditador quanto à consolidação das pré-candidaturas de Ernesto Maia (PSL) e Toinho do Pará (PHS), mas mandou seu recado a ambos.
Pré-candidatos: “Os líderes de seitas é que dão ordens e o que eu posso fazer é opinar e, de forma democrática, aceitar as duas postulações, mas sabendo sempre que o povo é quem vai julgar. Se entender, tudo bem, mas se o povo não entender, todos vão pagar o pato”.
Ausência em Santa Cruz: Quanto a estar longe, Armando citou que isso se deve as suas atribuições como senador e que sempre esteve informado quanto às demandas do município perante o deputado José Augusto Maia (PROS) e disparou:
“Eu não preciso assinar cartão de ponto em Santa Cruz porque, se eu tivesse que assinar cartão de ponto, eu tinha crédito para ficar mais de um ano sem vir aqui, pois eu vinha aqui mesmo antes de ser votado”.
A escolha do vice: O senador não citou um nome em relação a quem faria a composição na disputa eleitoral, mas citou que tudo dependerá das coligações, que irão começar, segundo ele, a partir de fevereiro.
Segurança pública: Quanto a este ponto, o senador não falou nada especificamente para Santa Cruz, mas citou que esse problema ocorre em todo o estado, mesmo com os resultados, segundo ele, positivos do Pacto pela Vida. Armando citou que o governo federal deveria ser mais atuante nesse sentido como endurecer as penas, discutir a maioridade penal e realizar ações conjuntas com os poderes públicos.
Ouça o áudio com as perguntas feitas pela imprensa e as respostas do senador clicando no link a seguir: >>>Coletiva Armando