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E os bárbaros se levantarão no dia do juízo! – Por Claudionor Bezerra

“Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco. Fizeram uma fogueira e receberam bem a todos nós, pois estava chovendo e fazia frio” (At.28.2, NVI)

 

Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

Bárbaros! É essa a palavra que Lucas usou e que a Nova Versão Internacional traduziu como “habitantes da ilha”. Eram assim chamados primeiro por uma razão linguística, “barbarois” era um modo de identificar aquela gente de fala enrolada! Depois acabou virando sinônimo de gente inferior, de cultura inferior, de costume inferior… ou seja, é o conceito mais popularizado de “bárbaros”. Então… você percebe o susto de Lucas?

Leia de novo: “Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco”! É isso mesmo. Há bondade entre os bárbaros! Chovia e fazia frio. Um punhado de homens exaustos e medrosos, de olhos arregalados com medo de terem escapado da morte no mar e encontrado a morte nos bárbaros. Tolice! Os bárbaros os acolheram. Fizeram uma fogueira. Acalmaram a todos. Lucas ficou estupefato! Eram realmente “bárbaros-civilizados”. Eram homens de bondade extraordinária.

Sabe quem se uniu na bondade dos bárbaros? Paulo. Veja: “Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão.” Pois é. Paulo encontrou durante sua jornada muito religioso “babando” de raiva, mas os bárbaros pareciam amigos de longas datas, fizeram até fogueira juntos! É verdade que também eram limitados de discernimento e informação, eram místicos.

Primeiro julgaram Paulo como um amaldiçoado por ter se livrado de uma catástrofe no mar e depois vir a morrer pela picada de uma cobra. O senso de justiça divina que eles possuíam era semelhante aos dos amigos de Jó. Depois foram para outro extremo e, quando perceberam que Paulo não morreu, disseram: “É um deus”! Não sabemos quem eram estes bárbaros, mas não tenho nenhuma dúvida, a graça extraordinária do Evangelho foi quem proporcionou o episódio da cobra. Sim. Foi o meio para Paulo naquela noite fria, no calorzinho da fogueira, falar do Evangelho para seus novos amigos “bárbaros”! Não tenho medo e digo: MUITOS BÁRBAROS SE LEVANTARÃO NO JUÍZO! Sim.

Contra aqueles que dispondo de MUITA informação não são capazes de fazer CALOR para ninguém. Sabe a quem aqueles bárbaros serviam quando acolhiam aos náufragos naquela noite fria: a JESUS! Eram a JESUS que eles serviam sem saber! Sem informação.

Ainda cheios de confusão de raciocínio. Mas no espírito do Evangelho. Não me admira nada que NAQUELE DIA, aquela gente de fala enrolada, os “barbarois”, digam surpresos: “E quando fizemos isso por ti?”. E Jesus dirá: “Quando acendestes o fogo naquela noite. E aqueceram os que estavam com frio. E alimentaram os que estavam assustados do pavor da morte. Foi a mim que fizeram. E tem mais: lembram daquele homem que foi picado pela cobra? Era Paulo. Meu servo […] PAULO! Vem aqui. Tem alguns amigos que você precisa reencontrar!”.

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador.

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