Enquanto Teobaldo se ausenta, Bruno, Mendoncinha, Da Fonte e Bivar ‘salvam’ Temer
Causou estranheza a ausência de alguns deputados federais, na última quarta-feira (25), em sessão que decidiu pelo arquivamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), oferecida pela Procuradoria Geral da República.
Entre os pernambucano, Adalberto Cavalcante (PTB), João Fernando Coutinho (PSB) e Ricardo Teobaldo (Podemos) não estiveram.
Adalberto e Teobaldo votaram a favor do Governo, no primeiro pedido de investigação, e sofreram um bombardeio de críticas pelas redes sociais. João Fernando já havia se ausentado, na primeira oportunidade. Nos bastidores, especula-se que as ausências tiveram como objetivo evitar novo estresse.
Na região
Teobaldo teve uma expressiva votação em Santa Cruz do Capibaribe. Colocado por José Augusto Maia (Podemos) como seu substituto, em Brasília, ele obteve 8.834 votos, na Capital da Moda em 2014.
Na região, João Fernando Coutinho (PSB) conseguiu boa votação em Jataúba (2.855 votos). Para o cargo de deputado federal, ele perdeu em Jataúba apenas para Bruno Araújo (PSBD), que obteve quase 5 mil votos na cidade.
Posicionamentos
Como previsto, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), apoiados por situacionistas em Santa Cruz e Eduardo da Fonte (PP), ligado ao ex-vice prefeito Dimas Dantas, figuras conhecidas no município, se posicionaram contra o prosseguimento da denúncia contra Temer.
Seguiram o mesmo posicionamento, os pernambucanos Augusto Coutinho (SD), Fernando Monteiro (PP), Fernando Filho (PSB), Jorge Corte Real (PTB), Marinaldo Rosendo (PSB), Sebastião Oliveira (PR), Zeca Cavalcanti (PTB) e Luciano Bivar (PSL). Este último apoiado por vereadores de oposição, na última eleição.
Do outro lado
Enquanto isso, a favor da investigação, estiveram André de Paula (PSD), Betinho Gomes (PSDB), Daniel Coelho (PSDB), Danilo Cabral (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Luciana Santos (PCdoB), Pastor Eurico (PHS), Silvio Costa (PTdoB), Tadeu Alencar (PSB) e Wolney Queiroz (PDT).
Resultado final
A denúncia foi arquivada por 251 votos a 233 (com duas abstenções e 25 ausências). O caso livrou o presidente de ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Juntamente com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), Temer é acusado de organização criminosa.