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Definido

Responsabilidade de concluir duplicação da BR-104 será do Estado, afirma DNIT

 

Paralisação de obras chega a provocar prejuízo de R$ 30 milhões por mês ao Polo de Confecções. Foto: Ney Lima (arquivo)

Já foi definido de quem será a responsabilidade para continuar as obras de duplicação da BR-104, mais especificamente no trecho que compreende as proximidades do município de Toritama até a entrada de acesso a Santa Cruz do Capibaribe, que fica no distrito de Pão de Açúcar, de Taquaritinga do Norte.

 

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) será de responsabilidade do Governo do Estado em dar continuidade aos trabalhos, que seguem paralisados desde o ano de 2012.

 

A informação também foi confirmada pelo síndico do Moda Center, Allan Carneiro, que está a frente de um movimento composto por empresários e outras entidades, que cobram o reinício da duplicação. O síndico aproveitou para alfinetar o governador Paulo Câmara (PSB) em sua rede social.

 

“Espero que não haja mais contratempos nessa verdadeira novela mexicana (sem aspas), como bem falou o Governador do Estado de Pernambuco”, disse o empresário.

 

A reunião que definiu o cronograma de ações foi realizada no último dia 15 de julho e teve representantes do Departamento de Estradas e Rodovias (DER-PE), do próprio DNIT e também do secretário de Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira.

 

Na reunião, foi definido que, além da responsabilidade do Estado em executar as obras, um novo projeto deve ser apresentado nos próximos 60 dias.

 

Já o início da licitação, em que empresas se inscrevem para concorrer ao processo de construção e retomada das obras, deve ser realizado em três meses, ou seja: em outubro.

 

Obras devem começar apenas em 2016

 

Previstas para recomeçar em setembro deste ano, o cronograma de reinício das obras da BR-104, caso elas aconteçam, deve ser alterado em virtude dos trâmites burocráticos.

 

Em média, da abertura de licitação até o anúncio de uma empresa vencedora leva, em média, de 45 a 90 dias, fora o prazo determinado pela empresa vencedora para dar início aos trabalhos.

 

Seguindo a média, o início real das obras de duplicação devem acontecer apenas em janeiro ou fevereiro de 2016.

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